Pela estrada, cortando a montanha, Rogério caminhava
A toda velocidade estava, pois antes do anoitecer ao destino precisava chegar
Entre as montanhas, um palácio
Com que a família iria aproveitar
Ao palácio chegou, pouco antes da lua
Adentraram ao local, vazio e escuro
As crianças logo dispersaram, queria o palácio explorar
Pois ali acreditavam um segredo do local iriam desvendar
Rogério estranhou, era para alguém ali estar
Cadê as pessoas que tomam conta do lugar?
Amélia, sua esposa, o acalmou, e disse:
- Calma, meu amor. Talvez estejam todos dormindo.
Como os filhos Rogério e Amélia fizeram
E o palácio começaram a explorar
Caminharam por todos os corredores
À procura de alguma coisa
Caminharam, caminharam, caminharam
Por corredores escuros e sinistros
Nada além deles havia
Nem mesmo mais suas crianças
Uma hora no relógio haviam se passado
Ao lugar de origem o casal de adultos havia chegado
Nenhum sinal de suas filhas havia
Era preciso retornar ao interior do castelo, Rogério dizia
- Eu para lá não volto! – Amélia bateu pé
- Não vou conseguir olhar novamente para aquele espelho sinistro!, completou
A referência de Amélia um espelho no interior do castelo era
Alto, grande, sinistro e estranho, eram suas referências
Rogério não titubeou, queria ao interior do castelo a todo custo retornar
- Vá sozinho!, Amélia disse, sem titubear
Preferia sozinha ali ficar ao interior do castelo novamente adentrar
Rogério partiu, em busca de suas filhas perdidas
No peito carregava um sentimento estranho
Que sentimento era esse?, se perguntava
Queria logo com suas filhas encontrar, para dali com a esposa saírem
Pelos corredores escuros do castelo caminhou
A toda velocidade, sentia a espinha arrepiar
Era sinal da presença do medo
Afinal, sozinho no escuro estava
A sensação de os corredores do lugar terem mudado era contundente
Nunca neste lugar outrora eu passei, dizia Rogério para si mesmo
Onde estou, meu Deus? Ainda dentro deste castelo?
O medo em Rogério era pungente
Corredores nunca antes vistos era obrigado a passar
Sem rumo total de suas filhas encontrar, ou ao lugar de origem retornar
Caminhou, caminhou, caminhou
Por diversos e imensos corredores Rogério passou
Não havia percebido ainda
Mas um espelho macabro o seguia
A todos os lugares onde Rogério passava
Lá o espelho macabro estava
De repente, Rogério parou
A presença contínua do espelho o homem percebeu
Das palavras de sua esposa lembrou
Era o tal espelho que fez sua esposa na entrada permanecer
- Algo de ruim você tem!, Rogério exclamou
E ao fundo do espelho fitou
Repentinamente, o homem sobressaltou
E aos prantos debulhou
No interior do espelho lá estavam
Suas crianças e sua esposa, seus entes mais queridos
Inundadas no próprio sangue
Inundadas na escuridão
Ao espelho Rogério com toda força partiu
Um misto de ódio, tristeza e revolta
O que aconteceu ali?, se perguntava
Seus entes queridos no interior de um espelho estavam
- Aqui ficam a alma e o corpo de aqueles todos
Todos que esta sepultura profanam! – Rogério ouviu
Do espelho? Não. Do palácio
Rogério estremeceu, a voz era demoníaca
"Sepultura?", "Profanam", do que esse papo se trata?
Contudo, chance de pensar Rogério não teve
Rapidamente engolido ao espelho foi
E lá permaneceria, junto de sua família
Eternamente, à espera dos próximos violadores
De sua sepultura
A toda velocidade estava, pois antes do anoitecer ao destino precisava chegar
Entre as montanhas, um palácio
Com que a família iria aproveitar
Ao palácio chegou, pouco antes da lua
Adentraram ao local, vazio e escuro
As crianças logo dispersaram, queria o palácio explorar
Pois ali acreditavam um segredo do local iriam desvendar
Rogério estranhou, era para alguém ali estar
Cadê as pessoas que tomam conta do lugar?
Amélia, sua esposa, o acalmou, e disse:
- Calma, meu amor. Talvez estejam todos dormindo.
Como os filhos Rogério e Amélia fizeram
E o palácio começaram a explorar
Caminharam por todos os corredores
À procura de alguma coisa
Caminharam, caminharam, caminharam
Por corredores escuros e sinistros
Nada além deles havia
Nem mesmo mais suas crianças
Uma hora no relógio haviam se passado
Ao lugar de origem o casal de adultos havia chegado
Nenhum sinal de suas filhas havia
Era preciso retornar ao interior do castelo, Rogério dizia
- Eu para lá não volto! – Amélia bateu pé
- Não vou conseguir olhar novamente para aquele espelho sinistro!, completou
A referência de Amélia um espelho no interior do castelo era
Alto, grande, sinistro e estranho, eram suas referências
Rogério não titubeou, queria ao interior do castelo a todo custo retornar
- Vá sozinho!, Amélia disse, sem titubear
Preferia sozinha ali ficar ao interior do castelo novamente adentrar
Rogério partiu, em busca de suas filhas perdidas
No peito carregava um sentimento estranho
Que sentimento era esse?, se perguntava
Queria logo com suas filhas encontrar, para dali com a esposa saírem
Pelos corredores escuros do castelo caminhou
A toda velocidade, sentia a espinha arrepiar
Era sinal da presença do medo
Afinal, sozinho no escuro estava
A sensação de os corredores do lugar terem mudado era contundente
Nunca neste lugar outrora eu passei, dizia Rogério para si mesmo
Onde estou, meu Deus? Ainda dentro deste castelo?
O medo em Rogério era pungente
Corredores nunca antes vistos era obrigado a passar
Sem rumo total de suas filhas encontrar, ou ao lugar de origem retornar
Caminhou, caminhou, caminhou
Por diversos e imensos corredores Rogério passou
Não havia percebido ainda
Mas um espelho macabro o seguia
A todos os lugares onde Rogério passava
Lá o espelho macabro estava
De repente, Rogério parou
A presença contínua do espelho o homem percebeu
Das palavras de sua esposa lembrou
Era o tal espelho que fez sua esposa na entrada permanecer
- Algo de ruim você tem!, Rogério exclamou
E ao fundo do espelho fitou
Repentinamente, o homem sobressaltou
E aos prantos debulhou
No interior do espelho lá estavam
Suas crianças e sua esposa, seus entes mais queridos
Inundadas no próprio sangue
Inundadas na escuridão
Ao espelho Rogério com toda força partiu
Um misto de ódio, tristeza e revolta
O que aconteceu ali?, se perguntava
Seus entes queridos no interior de um espelho estavam
- Aqui ficam a alma e o corpo de aqueles todos
Todos que esta sepultura profanam! – Rogério ouviu
Do espelho? Não. Do palácio
Rogério estremeceu, a voz era demoníaca
"Sepultura?", "Profanam", do que esse papo se trata?
Contudo, chance de pensar Rogério não teve
Rapidamente engolido ao espelho foi
E lá permaneceria, junto de sua família
Eternamente, à espera dos próximos violadores
De sua sepultura