Terra maldita

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    † Corvus, o Canibal. †

    Mictian666
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    Data de inscrição : 01/05/2014

    † Corvus, o Canibal. † Empty † Corvus, o Canibal. †

    Mensagem por Mictian666 Qui maio 01, 2014 5:05 pm

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      Cá estou eu, olhando pela janela, nesse quarto escuro, está chovendo, um temporal, estou apenas sentado em frente a luz da única janela que tem nesse quarto, escrevendo nesse diário, ela está aberta, estou  escrevendo as linhas finais, apenas tentando guardar minhas mágoas e fazer Corvus me esquecer, eu não consigo, esse monstro...esse monstro...Constantine fraco, esse monstro sou eu, e eu não me arrependo de nada que faço...e que farei..  \!/ Com um longo sorriso saia de onde estava, fechando a porta naquele quarto escuro, a única coisa que deixava era seu diário iluminado pela janela, que se iluminava pela lua crescente e os pingos da chuva detonavam aquele diário, as únicas coisas que se podiam ler naquelas pequenas páginas \!/  Eram: “ Ache o resto e morrerá, ache o resto e descobrirá o quão generoso eu sou, a morte, é a única coisa que as pessoas podem dar de graça as outras, porém todas tem medo de dar esse incrível presente pelo fato de poderem não gostar, mas eu sempre ia a festas apenas para comer...não me importo se não gostar, apenas não olhe naqueles olhos. “
       

    \!/  Dois dias se passaram, na casa estava um grupo de policiais investigando a cena do crime, a casa era totalmente negra e feita de madeira, as janelas eram avermelhadas, era uma casa de dois pisos enorme e totalmente escura, a única iluminação que podia ser vista era do sol que adentrava a única janela aberta, a de cima, da janela vermelha da casa estava escorrendo um líquido vermelho, onde se podia ver apenas uma coloração cinza, esse líquido estava quase que totalmente seco, manchando as madeiras negras da casa, estava dando uma ventania, estava frio, próxima a chegada do inverno, as árvores estavam morrendo lentamente pelo frio que fazia, os policiais para não pegarem a tempestade que estava por vir, entraram na casa, eram um total de quatro policiais e duas viaturas, começando a investigação, dois dos policiais vão direto aonde estava saindo o sangue, um local totalmente escuro, as escadas rugiam e os policiais estavam apenas iluminados pelas suas lanternas, a casa era velha e os móveis era rústicos, a única coisa realmente assustadora para os policiais eram os quadros de crianças chorando pelo local, e ao chegar lá, se deparavam com uma cena horrível, o sangue que estava escorrendo pela janela seco era de uma mulher, marcas de dente por seu corpo e pedaços tirados pelos dentes de suas pernas e braços podiam-ser vistas, uma agulha ao lado dela com muito sangue seco era visto também, a mulher estava amarrada, nua, morta, e seu corpo estava pálido, aonde deveria estar o coração, estava vazio com um buraco enorme, sua pele pálida fazia destacar o buraco ainda mais, várias moscas posavam no buraco em seu peito. \!/
     
     
    \!/  Um dos policiais vomitava e o outro se segurava para não fazer o mesmo, um dos policiais que estavam no andar debaixo procurava pistas enquanto o outro ia para fora fumar, o policial procurando as pistas ficava assustado, os quadros, o lugar rústico e antigo, era realmente assustador..andava pela casa apenas com uma lanterna no meio do escuro, aquele dia não podia ficar mais cansativo do que já estava para eles, chegando no penúltimo quarto da casa do andar de baixo podia-se ser visto uma luz intensa, era outra janela aberta, ao adentrar, o policial via um quarto negro, paredes manchadas de sangue e pouco iluminado e no chão enfrente a janela um diário aberto em uma página todo molhado, quase que impossível de ler com apenas uma caneta encima dele e ainda sim manchado de sangue, quase todas as páginas estavam rasgadas, o policial curioso e pela investigação se sentou na mesa da sala com o diário e ensacou a caneta, com suas luvas para não ficar digital, começou a ler, os outros dois policiais que estavam no andar de cima, voltavam arrastando o corpo ensacado pela escada, com suas lanternas ligas, apenas para ficar mais fácil de pegarem o corpo depois, a rua era deserta, não havia problema, o policial lendo o livro parava de ler e o guardava com uma cara assustada, iria ler em casa, era algo realmente assustador e ele adorava coisas assim, já estava velho, ia se aposentar, não se importava se ia ser despedido ou não, ninguém descobriria. \!/
     
    Policial Geferson: --Ei ! Que corpo é este ? \!/ Estava assustado ainda com o que havia lido. \!/
     
    Policial Rick:--Ei digo eu ! Olha a sua cara ! O que houve ? Este corpo veio de lá de cima....estava sem coração e sem pedaços da carne...
     
    Policial Jean:--Ai..esse cheiro é horrível  ! Acho que vou vomitar mais ! \!/ Começava a vomitar cada vez mais. \!/
     
    Policial Geferson:--Certo certo...e não houve nada comigo, apenas estou assustado pelo barulho que fizeram ..vou indo, minha esposa está me esperando para o jantar, e meu parceiro está fumando... \!/ Saia da onde estava para fora, ao chegar fora da casa, naquela brisa fria via apenas uma cena horrível. \!/
     
    \!/  Seu parceiro estava com a cabeça totalmente esmagada na porta do carro entre-aberta, sua arma estava caída no chão e a viatura preta com branca estava coberta de sangue, por dentro, o sangue ainda estava saindo mas em menores quantidades, a arma estava totalmente carregada e enquanto a leve brisa congelava as árvores, enquanto o choro do policial congelava seu corpo. \!/
     
     
    \!/  A visão do policial se embaralhou e logo o mesmo desmaiou. \!/
     
                      2 meses depois
     
       Estou aqui em minha casa,estou gravando está fita para continuar com as invenções,vou morrer.. todos sabem disto,isso não importa,não para ele, em alguns meses já houveram 46 vítimas de um assassino,hoje está frio e o tempo está chuvoso,bom,contarei a vocês... conta-
    \!/  Um barulho forte era ouvido no primeiro andar e gritos de crianças abafados também. \!/
       --Meus filhos ! \!/ O policial pegava sua pistola e corria para o andar debaixo apenas para ver sua esposa e um de seus dois filhos sem braços, pernas e cabeças com cortes pelo corpo, suas roupas estavam rasgadas quase os fazendo semi-nus.
       --Desgraçado...cade você ? Cade meu último filho ?! Cade ?! \!/ O policial caia de joelhos abraçando os pedaços dos corpos mutilados de sua família chorando encima dos mesmos. \!/
     
      Após 5 minutos de dor pela morte de sua família, o policial ouvia barulhos no andar de cima de sua casa. Irritado pegava sua pistola e em um estado de fúria corria fazendo estrondo na grande escada de madeira. Ao chegar na metade da escada apenas sentia seus sapatos melecados por algo, continuando a subir via apenas luz e a porta entre-aberta, ao entrar no quarto via seu último filho enforcado e sem olhos, sem nariz, sem bocas e o sangue escorrendo levava o policial a olhar pela escada, o que melecava seus sapatos era o sangue de seu filho, a escada estava coberta por vermelho.
     
       ---DESGRAÇADO FILHO DA PUTA !!! \!/ O policial gritava com raiva, um barulho na porta do armário era ouvido e em um rápido reflexo o policial se virava dando 2 tiros no peito de Corvus que estava segurando um facão de cozinha fazendo o mesmo cair no chão rindo. \!/
     
       ---DESGRAÇADO ! GOSTA DE RIR É ?! \!/ O policial pegava o facão da mão de Corvus já ensanguentada o fazendo cortes, Corvus apenas ria e enfraquecendo logo desmaiava de dor pela grande perda de seu sangue. \!/
     
      \!/ Corvus acordava em uma cadeira amarrado. Na parede estava escrito “ Primeiro a boca, segundo os olhos e depois o nariz. “ \!/
     
      \!/ O policial entrava pela porta de ferro velha que rangia da grande sala pouca iluminada por apenas quatro velas, havia poucos móveis lá, mas grandes injeções com líquidos de uma coloração estranha e uma mesa cheia de ferramentas para tortura, com um grande sorriso no rosto o policial socava a face de Corvus diversas vezes.
     
      --Fique calmo, não irá doer...é assim que mata suas vítimas...canibal ?
      \!/ O policial destampava a boca de Corvus e logo tirava os lábios do mesmo s mordendo e logo os puxando com os dentes, Corvus apenas ficava sério enquanto o sangue escorria por seu corpo. \!/
     
      --Sabe...eu te droguei, te salvei da morte, farei com você o que fez com minha família, carne podre ! \!/ O policial limpava sua boca cuspindo os lábios de Corvus junto ao sangue do mesmo. \!/
     
    Corvus –Hihihi..!   \!/ Apenas risadas com sangue saia da boca de Corvus. \!/
     
       --Depois os olhos... \!/ O policial mordia um dos olhos de Corvus o fazendo gritar e jorrar sangue, logo puxava lentamente o olho para fora. \!/
     
    \!/ Cuspindo o olho no chão junto ao sangue o policial ria olhando Corvus enquanto o mesmo se debatia na cadeira de dor, o sangue saia de sua boca e olho enquanto o outro olho lacrimejava de dor. \!/
     
      --Eu li seu diário...sua mãe morreu é ? Haha...aquela vadia ! \!/ Sorrindo o policial arrancava o outro olho de Corvus com a mão rapidamente fazendo-o se debater e rugir de dor ainda mais. \!/
     
      --Bem, por último o nariz, certo ?! \!/ Sorrindo mordia fortemente o nariz de Corvus. \!/ --Merda...está duro para arrancar... \!/ Quebrava o nariz de Corvus. \!/ --Agora está melhor ! \!/ Antes que Corvus pudesse gritar o policial mordia o nariz de do mesmo novamente mas desta vez, o arrancando. \!/
     
      --Não sofreu o suficiente ainda, mas tudo bem..morrerá em breve ! \!/ Enquanto dava socos na cara de Corvus pegava os membros de sua família e os abraçava saindo ensanguentado. \!/
     
    Corvus –Covarde ! Covarde ! Eu ! Eu sou a LUZ ! \!/ Gritava enquanto saia sangue de seus  “ Olhos, nariz e boca “, seu rosto estava quase que completamente encharcado de sangue, se debatendo como um louco na cadeira acabava caindo para o lado, rindo insanamente mordia as cordas com os dentes que sobrará em sua boca cortando as grossas cordas de seus punhos,  fazendo assim que o restante de seus dentes quebrassem. \!/
     --Isso..estou livre ! Livre.. \!/ Não conseguindo mais falar apenas soltava risadas de felicidade no ar enquanto desmanchava os nós das pernas e lentamente ia até as ferramentas de tortura, se apoiando na mesa pegava uma agulha, procurando mais a dentro das gavetas apalpando a mesma, conseguia achar uma linha de costura. Enfraquecido por perda de sangue mordia sua língua e logo comendo um pedaço da mesma e bebendo seu próprio sangue depois. Depois de minutos costurava sua boca, olhos e nariz. Corvus estava fraco, muito fraco, se lembrando das injeções com líquidos de colorações estranhas, apalpava a mesa rugindo de dor e logo se aplicava, três seguidas no braço esquerdo. Corvus, desmaiava.
     
    \!/  O policial andava devagar pelo grande corredor escuro,apenas iluminado pelas tochas nas paredes,o policial vomitava sem parar enquanto vomitava e ria abraçando e beijando os membros decepados de sua família \!/--Eu os amo.. Eu os amo.. \!/ A voz do policial saia rouca, após andar 30 minutos e chegar perto da saída, todas as tochas começavam a apagar, uma por uma, até que o policial se virava para trás, uma sombra apenas saia das últimas iluminações, duas tochas apenas ficavam acesas, Corvus aparecia, estava com a carne aparecendo, suas roupas eram pouca quantidade de pele que ainda restava em si, seus olhos, boca e nariz estavam costurados, seus cabelos longos e ruivos o deixava ainda mais aterrorizante, sua pele estava totalmente pálida, tão branca como um leite, porém com uma tonalidade um tanto cinza, podre, o policial se assustava e começava a chorar, os fios que costuravam a boca de Corvus se soltavam e logo apareciam grandes dentes afiados de 30 Cm cada, Corvus comia os membros da família do “ pobre “ policial e logo as linhas voltavam a costurar a boca de Corvus, dando um sorriso, o Policial apenas ouvia em sua mente “ Você me deu a luz, darei a você também, obrigado por me torturar, esse era meu destino, era minha missão, minha luz, nossa missão ! Lhe darei a mesma luz que você me deu ! “ Após isso o policial via Corvus apenas tirar uma injeção de uma coloração estranha, as últimas tochas se apagavam e Corvus cravava a injeção no braço do Policial, a porta da saída rangia sendo aberta e logo fechava, o policial gritando de dor se arrastava até a saída enquanto assim a porta se fechava, o policial, apenas...via luz, Corvus estava solto, o policial, desmaiava.
     
                                         16 Dias depois
     
      Era uma noite chuvosa, fria e nebulosa, a rua estava deserta e assustadora, os gatos não estavam mais “ cantando “ e as únicas pessoas que ficavam fora de suas casas, andavam rápido, em uma casa de madeira e pouco iluminada, estava uma garotinha, tentando dormir.
     
      Belly \!/ Estava tentando dormir, estava com sono, apenas uma garotinha de 8 anos de idade mimada, era pálida, morena e olhos verdes, estava assustada, havia um vulto, um vulto entre a janela, a janela estava fechada e o vulto ficava parado. \!/ ---MAMÃE ! MAMÃE ! \!/ Belly gritava de medo, o vulto se mexia um pouco e apenas a Lua iluminava o quarto de Belly, a luz que adentrava pela janela.
     
    Maria –Bem, não tem nada ali minha pequenina... \!/ Maria sorrindo e beijando sua testa olhava para a janela, não havia vulto nenhum, apenas o vento adentrando o quarto e a janela aberta, Maria estranhava e fechava a janela, olhando Belly totalmente tapada falava. \!/ --Bem, não se preocupe Belly, foi apenas sua mente. \!/ Maria saia do quarto. \!/
     
    \!/ Alguns minutos depois, Belly ouvia barulhos no quarto de sua mãe, correndo até lá com sua coragem de criança, via uma luz e a porta entre-aberta, sua mãe estava com o estômago aberto ao lado de sua cama caída, seu estômago estava faltando partes, alguém havia tirado. Na parede estava escrito “ Não se preocupe Belly, é apenas a sua mente. “ Assinado – Corvus, o Canibal. "
     
     
     
    ________________________________________________________________ Diário de Constantine, 1º dia. ________________________________________________________________________________________________
     
      Aqui estou eu, Constantine..Constantine Vallentine, é difícil crer, estou aqui..em casa, sozinho. A casa está totalmente escura e eu estou no quarto, trancado, com barulhos lá fora, é horrível, é realmente horrível pensar que há alguém, alguém lá fora com sede de sangue...querendo me matar, querendo meu corpo por inteiro, ele está..está pedindo meu sangue ? Mas que merda é aquela ?. Eu, eu espiei pela fresta da maçaneta, aquela fria maçaneta..não parecia tão fria quanto meu coração, que gelou na hora, ele estava, ele estava me olhando também, era olhos vermelhos, um sorriso imenso e profundo, aquilo, aquilo realmente me deixou marca. Meus pais, depois de 2 horas com aquele louco lá fora rindo, eles chegaram ! Eu consegui, eu consegui sobreviver, aquele maldito filho da mãe não me fez nada ! Ele fugiu...ele pulou pela janela e a quebrou em vários pedaços, o sangue dele jorrou pela janela, adentrou o meu quarto e penetrou a minha camisa branca, aquilo realmente era demais para mim. Eu estava surtando.
     
     
    ________________________________________________________________ Diário de Constantine, 2º dia. ________________________________________________________________________________________________
     
      Por sorte, tudo aquilo passou, porém algo muito horrível aconteceu, os policiais vieram olhar e investigar o ocorrido, eles acharam apenas lá fora, um corpo totalmente ensanguentado e morto, sangue para tudo que é lado e sem os olhos, os olhos..os policiais então foram embora, minha mãe e meu pai foram dormir, eu fiquei sozinho acordado, um revertério me deu no estômago e uma forte dor começou no meu peito, ficando mal eu acabei dando uma volta, estava curioso também...o que poderia acontecer ? Uma entidade ? HAHA ! O homem estava morto, " coitado "...mas que merda foi aquela ? Após alguns minutos de caminhada meu peito apertou mais e eu vi, dois olhos, um em cada lado, perto de minha janela, era muito...MUITO estranho, os olhos eram vermelhos e estavam cheios de sangue, era..era realmente daquele homem, em um flash de luz de um avião que passou baixo, eu consegui ver, uma mensagem esquisita, ao pegar o celular e iluminar a mensagem, eu a li: " Não olhe para trás enquanto anda, não saia do quarto, não olhe para debaixo da cama enquanto tentar dormir, não vá ao banheiro, não olhe seus pais, não olhe para os olhos, eles estão te observando, não olhe para trás agora, eu posso te matar. " Aquela mensagem, estava escrita com o sangue ?! E barulhos ! Barulhos saíram da pequena mata que havia na redondeza de minha casa ! Aquilo era DEMAIS ! DEMAIS ! Eu não aguentava mais ! Sai correndo  e me trancafiei, sem nem um momento olhar pra trás, porém, após ver um vulto em minha janela, olhei para trás com medo, não havia nada, apenas um grunhido de um Corvo que acabou me assustando, rapidamente fechei a janela e dormi.
     
     
    ________________________________________________________________ Diário de Constantine, 3º dia. ________________________________________________________________________________________________
     
      Aquilo era possível ? Acordei hoje de manhã cedo como sempre...porém tudo que vi foi sangue, sangue por tudo, por toda a casa, eu não me segurei, soltei um grito e minha mãe veio correndo até mim, logo atrás vinha meu pai empunhando um facão, após eu piscar fortemente..nada..nada estava lá, nem mesmo meus pais, haha...que irônico..o medo ?... Bom, após almoçar e ter um dia normal e chato, fui para a faculdade, infelizmente era segunda-feira, as férias estavam chegando por isso tudo era mais calmo, porém com agitação nas ruas, isso realmente me agradava, eu podia zombar o quanto quisesse naquelas ruas movimentadas, podia rir da cara daquele filho da mãe que  me perseguiu e morreu ! Haha, que irônico, o caçador virou a caça...após chegar na faculdade, faltou luz, e após voltar, um colega meu estava totalmente ensanguentado...sem a cabeça, a cabeça dele havia sumido e o osso dava para se ver para fora, suas vértebras e o sangue jorrando, sem querer soltei um riso, fui expulso na hora e chamaram um psiquiatra.
     
     
    ________________________________________________________________ Diário de Constantine, 4º dia. ________________________________________________________________________________________________
     
      Diário, diário...haha...eu adoro rir com você, não ? Isso é muito bom, o psiquiatra falou para minha mãe que a chance de cura era apenas de 20%..mas..cura do que ?! Eu não estou doente ! Nunca estarei tão doente quanto eu estava naquele dia...ai ai, velhos são todos tolos, como é bom rir de suas caras, não sabem de nada ! De nada ! Mas bem, para não parecer maluco...deixo aqui meu " querido " dia...acordando cedo como sempre, fui direto ao banheiro, lá estava...uma seta feita de sangue no vidro, apontando diretamente para trás ao olhar no reflexo do espelho, aquilo era real ? Era...e muito ! Que divertido foi aquele jogo...olhei para trás, corri pela casa, várias setas de sangue haviam no teto e paredes, algumas no chão, com muito medo segui elas, deu direto para os olhos, porém eles não estavam lá...um vulto no meu quarto, como se estivesse arrancando a cabeça de alguém enquanto a comia ! Aquilo era horrível ! O vulto arrancou a cabeça e sangue foi jorrado até mim ! Era real..era muito real...eu escalei a janela e chegando ao meu quarto, não havia nada..apenas, haha apenas que irônico, meu pai, sem cabeça, a cabeça havia sumido como o vulto e sangue jorrava em mim, eu acabei soltando alguns ruídos, estava segurando minha risada até se esgotar o sangue de meu pai e eu notar, estava completamente sujo de sangue, o quarto também, o jogo continuou, um trovão caiu no solo afirmando que iria chover, eu ouvi vários gritos baixos na mata, um tom de desespero, mais setas de sangue estavam pela casa e pelo pátio, eu as segui, estranho não ? Estavam pela mata também, seguindo as flechas, seguindo os gritos que ficavam cada vez mais altos enquanto começava a dar uma tempestade e os raios e trovões caírem inclusive na floresta, chegando lá..haha, muito bom, a tempestade claro, os trovões em meus ouvidos eram ótimos, aquilo me ensurdecia demais...fazendo com que eu não enlouquecesse, afinal, quem era o louco ali ? Haha...maldita, minha mãe, óbvio..era ela a louca naquele momento, ela estava com o facão que eu vi na minha breve ilusão, o facão que estava na mão de meu pai que havia morrido ! Maldita louca, ela arrancou a cabeça de meu pai ! Pegando a faca de sua mão, a esfaqueei e deixei sua cabeça cravada pelo facão, na árvore aonde a maldita estava em choros encolhida, voltei para casa, dormi.
     
     
    ________________________________________________________________ Diário de Constantine, 5º dia. ________________________________________________________________________________________________
     
      Malditos padres, malditos...acham que isso funcionaria ? Acham que eu sou louco ?! Aqueles malditos me disseram que eu sou um monstro e devo ser exorcizado, eles não sabem o quão difícil é olhar para a luz e estar acolhido pelas trevas, eu um assassino ? Claro que não, haha, lixos, tentaram me exorcizar ? Para que ? Todos acabaram acolhidos pela luz, menos eu, eu nunca serei...o meu choro realmente é excitante, eu não paro de chorar e me divirto com o próprio choro, mas que estranho, é realmente muito estranho eu estar escrevendo esse diário...para que ? Eu nunca vou achar a verdadeira luz, haha diário idiota, não importa, deixe-me contar um pouco do meu dia..após eu matar meu psiquiatra, fui perseguido por alguns policiais que estavam de ronda e por incrível que pareça viram, eu cuidei de tudo ! Eu matei o psiquiatra na frente de sua casa ! Era impossível verem, malditos...sem enrolação escreverei logo, matei os policiais, e após uns padres de merda, verdadeiros lixos tentarem me exorcizar...pensando que eu estava possuído..os matei, olha que blasfêmia, diário ! Eu possuído ?! Nunca ! Eu sou um garoto bom poxa...pelo menos pude dar a luz que nunca terei para eles, porém eles me amarraram em uma corrente pelo pescoço e uma espécia de colar com chamas foi posto em meus pescoço, sangrou muito e doeu, eles tiraram e aquilo se tornou cinzas, malditos...ainda mais maldito o papa, que me adotou em segredo e agora me deixou trancafiado nesse quarto escuro ! Haha, coitado dele se me libertar...
     
     
    ___________________________________________________________________ Diário de Corvus, Dia 0. ________________________________________________________________________________________________
     

      Aqui estou eu, Corvus, eu nasci hoje mesmo...me disseram que sou apenas uma cria, uma cria que deve levar a luz a todos aqueles que merecem, pois eu não mereço essa luz, e nunca a terei, a menos que alguém com uma luz mais forte arranque minha cabeça, não entendi o porque, mas achei este diário...li as anotações, tudo me é familiar, isso é realmente estranho, mas não me importo, meu mestre...meu mestre me tirou de um lugar escuro aonde eu estava, meu mestre botou a mão sobre meu peito, senti uma dor, e eu..eu virei essa monstruosidade, nunca, nunca terei minha luz, pois sou um lixo, ele me mandou para um igreja, estou aqui, no porão dela escrevendo nessa merda desse diário, esse padre, esse padre fez coisas estranhas comigo, ele me ama ! Ele falou que iria ser meu pai para sempre e me cuidar como se fosse filho dele, maldito bastardo..agora quer me por em uma escola novamente ! Novamente ? Mas...eu já havia ido para uma escola ? Haha...quero meu mestre, quero o matar, quero matar TODOS ! TODOS AQUELES MONSTRUOSOS COMO MIM, MEU MESTRE OS CITOU, EU IREI OS MATAR COMO FAREI COM MEU MESTRE ! Trarei...trarei A LUZ A TODOS ! Hahahaha...Constantine..muito engraçado, diria isso se estivesse aqui né ? Me desculpe, tomar seu corpo, seu demente retardado, olá...diário...sou Corvus...
     
                                                                  Escola nova, dia novo
     
       Após isso tudo acontecer, me sinto estranho...olho para fora do meu quarto e tudo que vejo é chuva, e luz, mesmo estando de noite, isso..é realmente assustador, será que virei um demente ? Acho que não, afinal, demente mataria, eu nunca matei ninguém..ai ai..hoje, escola nova, amigos novos, vítim-...colegas novos, aquele maldito, ainda quero o matar, mas ele parece tão legal esperarei o momento certo para o matar...não acha, Constantine ? Afinal, a luz não é de graça para todos, a escuridão não é de graça para todos, mas a morte sim, e eu sou a pessoa mais generosa de todas... \!/ Abria um longo sorriso e a porta de seu quarto se fechava, deixando a tela do leitor totalmente escura e terminando nossa história. \!/

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