O Poder das Palavras
Eu tinha uma vida normal como qualquer garoto da minha idade, nada de anormal jamais aconteceu comigo, mas agora eu acho que eles estejam certos quanto a algo: Não se deve brincar com o que não se conhece.
Faz dois dias desde que comecei a ter alucinações. Não sei bem do que se trata, mas é sempre sobre a mesma coisa. Toda noite um homem alto, com aparência velha e olhos vermelhos como gotas de sangue aparece no canto do meu quarto, me esperando para algo.
Estive na casa dos meus primos semana passada e brincamos de pique-esconde a tarde toda. Entrei no quarto da tia Anne para me esconder no banheiro da suíte e vi uma espécie de livro preto dentro da lixeira. Não pensei duas vezes e o tirei dali, tentando matar minha curiosidade. O livro estava meio amassado. Infelizmente estava escrito em algum tipo de língua que não consegui decifrar, então apenas folheei as páginas como se estivesse lendo uma revista. Encontrei uma página com símbolos estranhos, e uma frase que se repetia diversas vezes como um mantra:
"dominus infernae offerre anima mea". E depois disso tudo mudou.
Voltei para casa no dia seguinte e comecei a sentir calafrios, minha pressão caiu consideravelmente. Cada vez me sinto mais e mais fraco, e sei que isso só tende a piorar. Eu sei que aquela criatura estará de volta hoje e levará de mim aos poucos o que lhe ofereci através daquela frase. A minha alma.
Eu tinha uma vida normal como qualquer garoto da minha idade, nada de anormal jamais aconteceu comigo, mas agora eu acho que eles estejam certos quanto a algo: Não se deve brincar com o que não se conhece.
Faz dois dias desde que comecei a ter alucinações. Não sei bem do que se trata, mas é sempre sobre a mesma coisa. Toda noite um homem alto, com aparência velha e olhos vermelhos como gotas de sangue aparece no canto do meu quarto, me esperando para algo.
Estive na casa dos meus primos semana passada e brincamos de pique-esconde a tarde toda. Entrei no quarto da tia Anne para me esconder no banheiro da suíte e vi uma espécie de livro preto dentro da lixeira. Não pensei duas vezes e o tirei dali, tentando matar minha curiosidade. O livro estava meio amassado. Infelizmente estava escrito em algum tipo de língua que não consegui decifrar, então apenas folheei as páginas como se estivesse lendo uma revista. Encontrei uma página com símbolos estranhos, e uma frase que se repetia diversas vezes como um mantra:
"dominus infernae offerre anima mea". E depois disso tudo mudou.
Voltei para casa no dia seguinte e comecei a sentir calafrios, minha pressão caiu consideravelmente. Cada vez me sinto mais e mais fraco, e sei que isso só tende a piorar. Eu sei que aquela criatura estará de volta hoje e levará de mim aos poucos o que lhe ofereci através daquela frase. A minha alma.