... Ligada ao seus pais, que aos próprios olhos eram suas salvações; como criaturas celestiais dispostas a dar a própria vida por si.
Apenas uma garota de quinze anos, a pouco tempo por sinal. Seu aniversário fora ante-ontem. A maior vontade desta, como várias outras era ter sua grande festa comemorando os quinze anos. Até hoje não entendia tal comemoração, mas já que era de sua vontade, o fez. Eram nove horas da noite, pouco antes de partir havia avisado que chegaria mais tarde da escola; tinha alguns deveres extras a fazer lá. Esta de forma alguma fora contrariada. Se tratasse-se sobre o colegial, ninguém a impediria. Sinto até hoje que este foi o maior erro.
A cândida menina, entusiasmada a chegar em casa sabendo que sua festa seria naquela mesma noite, apressou-se fitada no pensamento de que ainda teria de se arrumar. O cenário era semelhante a aqueles filmes clichês de terror, sabe ? Luzes relampejando, a lua mal clareava o local e sequer era possível ver pessoas andejando pela rua. A adolescente sentiu um pouco de angustia ao notar que como o comum seu pai desta vez não havia vindo buscá-la. Mas na verdade, o carro de seu pai estava lá a todo momento, só lhe foi exigido um pouco de atenção até que notasse.
O mesmo carro, a mesma placa, até a cor. Mas não havia nada, absolutamente nada dentro do carro. Estava totalmente vazia. A garota, espantada, fitou os olhos por toda a rua, a unica coisa que notou era uma pequena bola de pelo embromando-se enquanto rolava sobre a escadaria do colégio. Ofegante, adentrou novamente no colégio. Os assistentes de limpeza que anteriormente estavam lá, desapareceram em um piscar de olhos. A diretoria, apesar de encontrar-se intacta também parecia um quarto abandonado.
Eram muitas portas, como um labirinto, dentro da própria haviam várias outras salas. Segurando entre os braços a pequena pochete que havia trazido para guardar certas coisas movia seu pescoço acanhadamente procurando por um telefone. - Está tudo bem, apenas vou ligar para meu pai e tudo continuará normal. Não há nada de errado, absolutamente nada! Murmurou, respirando escandalosamente. Tudo mudou no momento em que notou a presença índole da pata de uma cabra entre a porta do local. Era macabro o bastante para esta se afastar tropeçando em seus próprios pés.
Caída no chão, ouvia lamúrias vindo daquele local. Sons perturbadores que enlouqueciam-na só de os ouvir. Uma perna, por vez, se revelou acima desta pata. Os pelos desta eram, para seu desespero, semelhantes á aquela bola de pelo que a pouco havia visto. - Eu devo estar delirando, isso é apenas um gato. É claro que é. A garota repetia isso em sua mente, de um modo pausado; com os lábios ainda trêmulos. Desesperada, sentiu algo tocar sua testa. Ao olhar para o chão notou que estava encostando em uma poça de sangue.
O grito poderia ser ouvido a quilômetros, aquele que sinalizava sua morte, ou algo desastroso como isso. Engoliu o acumulado de saliva em sua boca, que por vez se encontrava aberta. Os escorridos de sangue, por vez, caiam na mesma. Levantou sua cabeça totalmente angustiada, notando a face de seu pai, decapitada e pendurada no teto com uma expressão pálida formada por sangue. A forma revelava-se por completo, era semelhante a um centauro, mas de uma forma aterrorizante. A mesma expressão do rosto de seu pai estava naquilo.
Aos tropeços, fez de tudo para sair lá. Desta vez, coberta por sangue após um certo tempo chegou em sua casa. As luzes estavam todas apagadas, cruzou a porta aos gritos a procura de sua mãe; até que fora amparada por esta. - Ssshh, seu pai está dormindo. A mulher, franzina aparentando ter quarenta ou mais anos, colocava as mãos no ombro da garota.- Não há motivos para se desesperar, ele está ali. A mulher apontou o dedo indicador na direção do sofá. Um travesseiro encharcado de sangue sem uma cabeça para apoiar.
O que sobrara de seu pai estava ali. Órgãos irreconhecíveis espalhavam sangue pela sala de estar. Pasma, com as mãos em seu rosto abrindo uma fresta do dedo para ver aquilo de uma forma indireta, notou que o suposto corpo de seu pai estava decapitado. As lágrimas encharcavam seu rosto, virou-se em direção a sua mãe, esbugalhando os olhos ao notar a mesma expressão da criatura que a pouco havia visto no rosto da mulher. - Não chore. A mãe da tal dizia repetidamente. - Como você pode ver, foi uma falha; mas ainda temos você como esperança.
.... Ela era tão inocente. De inicio sequer entendeu. O corpo da garota fora tragicamente encontrado na manhã seguinte ao lado do próprio corpo de seu pai, que por vez fazia companhia a uma mulher com os dedos cravados na parede e o rosto torto com um sorriso esboçado de sangue. Sua língua, revelava a direção de uma pintura na parede. A mesma de sempre, apenas aquela expressão sóbria que jamais fora revelada. Os anjos diziam calmamente, que talvez aquilo ainda existisse. Os anjos...
... Será que era possível confiar neles ?
Apenas uma garota de quinze anos, a pouco tempo por sinal. Seu aniversário fora ante-ontem. A maior vontade desta, como várias outras era ter sua grande festa comemorando os quinze anos. Até hoje não entendia tal comemoração, mas já que era de sua vontade, o fez. Eram nove horas da noite, pouco antes de partir havia avisado que chegaria mais tarde da escola; tinha alguns deveres extras a fazer lá. Esta de forma alguma fora contrariada. Se tratasse-se sobre o colegial, ninguém a impediria. Sinto até hoje que este foi o maior erro.
A cândida menina, entusiasmada a chegar em casa sabendo que sua festa seria naquela mesma noite, apressou-se fitada no pensamento de que ainda teria de se arrumar. O cenário era semelhante a aqueles filmes clichês de terror, sabe ? Luzes relampejando, a lua mal clareava o local e sequer era possível ver pessoas andejando pela rua. A adolescente sentiu um pouco de angustia ao notar que como o comum seu pai desta vez não havia vindo buscá-la. Mas na verdade, o carro de seu pai estava lá a todo momento, só lhe foi exigido um pouco de atenção até que notasse.
O mesmo carro, a mesma placa, até a cor. Mas não havia nada, absolutamente nada dentro do carro. Estava totalmente vazia. A garota, espantada, fitou os olhos por toda a rua, a unica coisa que notou era uma pequena bola de pelo embromando-se enquanto rolava sobre a escadaria do colégio. Ofegante, adentrou novamente no colégio. Os assistentes de limpeza que anteriormente estavam lá, desapareceram em um piscar de olhos. A diretoria, apesar de encontrar-se intacta também parecia um quarto abandonado.
Eram muitas portas, como um labirinto, dentro da própria haviam várias outras salas. Segurando entre os braços a pequena pochete que havia trazido para guardar certas coisas movia seu pescoço acanhadamente procurando por um telefone. - Está tudo bem, apenas vou ligar para meu pai e tudo continuará normal. Não há nada de errado, absolutamente nada! Murmurou, respirando escandalosamente. Tudo mudou no momento em que notou a presença índole da pata de uma cabra entre a porta do local. Era macabro o bastante para esta se afastar tropeçando em seus próprios pés.
Caída no chão, ouvia lamúrias vindo daquele local. Sons perturbadores que enlouqueciam-na só de os ouvir. Uma perna, por vez, se revelou acima desta pata. Os pelos desta eram, para seu desespero, semelhantes á aquela bola de pelo que a pouco havia visto. - Eu devo estar delirando, isso é apenas um gato. É claro que é. A garota repetia isso em sua mente, de um modo pausado; com os lábios ainda trêmulos. Desesperada, sentiu algo tocar sua testa. Ao olhar para o chão notou que estava encostando em uma poça de sangue.
O grito poderia ser ouvido a quilômetros, aquele que sinalizava sua morte, ou algo desastroso como isso. Engoliu o acumulado de saliva em sua boca, que por vez se encontrava aberta. Os escorridos de sangue, por vez, caiam na mesma. Levantou sua cabeça totalmente angustiada, notando a face de seu pai, decapitada e pendurada no teto com uma expressão pálida formada por sangue. A forma revelava-se por completo, era semelhante a um centauro, mas de uma forma aterrorizante. A mesma expressão do rosto de seu pai estava naquilo.
Aos tropeços, fez de tudo para sair lá. Desta vez, coberta por sangue após um certo tempo chegou em sua casa. As luzes estavam todas apagadas, cruzou a porta aos gritos a procura de sua mãe; até que fora amparada por esta. - Ssshh, seu pai está dormindo. A mulher, franzina aparentando ter quarenta ou mais anos, colocava as mãos no ombro da garota.- Não há motivos para se desesperar, ele está ali. A mulher apontou o dedo indicador na direção do sofá. Um travesseiro encharcado de sangue sem uma cabeça para apoiar.
O que sobrara de seu pai estava ali. Órgãos irreconhecíveis espalhavam sangue pela sala de estar. Pasma, com as mãos em seu rosto abrindo uma fresta do dedo para ver aquilo de uma forma indireta, notou que o suposto corpo de seu pai estava decapitado. As lágrimas encharcavam seu rosto, virou-se em direção a sua mãe, esbugalhando os olhos ao notar a mesma expressão da criatura que a pouco havia visto no rosto da mulher. - Não chore. A mãe da tal dizia repetidamente. - Como você pode ver, foi uma falha; mas ainda temos você como esperança.
.... Ela era tão inocente. De inicio sequer entendeu. O corpo da garota fora tragicamente encontrado na manhã seguinte ao lado do próprio corpo de seu pai, que por vez fazia companhia a uma mulher com os dedos cravados na parede e o rosto torto com um sorriso esboçado de sangue. Sua língua, revelava a direção de uma pintura na parede. A mesma de sempre, apenas aquela expressão sóbria que jamais fora revelada. Os anjos diziam calmamente, que talvez aquilo ainda existisse. Os anjos...
... Será que era possível confiar neles ?
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- Tem alguns pontos meios confusos, apesar de eu tentar diminuir isso para todos entenderem, até mesmo o titulo está ligado ao texto. Espero que gostem, é a primeira que faço.