John estava em um quarto de hotel. Ele já não sabia o que fazer, não sabia mais o que era real e o que não era. Sentado em sua atual cama, ele observava sua mulher dormindo tranquilamente.
-Isto é real? Você esta realmente aqui?
Enquanto ele falava, ela continuava a dormir, pois o tom em que suas palavras saiam de sua boca seriam confundidas com um sussurro por uma pessoa normal, com problemas normais...
Era 6:30 da manha. Na cama grande de casal só havia uma mulher que, aos olhos de muitos poderia ser uma das mais belas que ja existiu. Os minutos passavam rapido. Enquanto isso, o sol entrava pela janela e assim acordando Cindy que, quase que instantâneamente, entra pela porta do banheiro e começa a lavar o rosto enquanto sussurra:
-Isto é real? Isto é real?
O que antes parecia um lugar agradável e silencioso, agora se tornava um lugar com um ar pesado e que poderia deixar até a pessoa mais equilibrada do mundo em estado de insanidade mental. Havia chegado o dia e eles não teriam como escapar.
John estava fora de órbita concentrado procurando algo pela sala quando Cindy entrou. Ela estava muito pálida, com as pernas tremendo, olhar profundo como se sua alma tivesse deixado seu corpo e uma faca com sangue muito preto e seco como se já tivesse perfurado algo muito forte e maligno. Quando ele notou a presença dela, eles olharam-se como se estivessem se despedindo, mesmo que o silêncio fizesse entender que essa, definitivamente, não era a vontade deles.
_Isso não vai funcionar! Ela já não tinha mais esperanças, mas ele não lhe deu atenção, ela seguiu então para a mesa de centro e começou a ler, pela milésima vez, um retângulo de papel velho: " Ritual do desejo... 3 velas pretas, mesa pequena redonda, sal grosso...após ascender as 3... falando repetidamente a única coisa que deseja realmente...3 anos...você tem em mente que não tem saída? Você pode escolher desistir, você pode tentar me matar, assim eu prometo que não irá sofrer, mas não há como escapar".
O sol parecia agora ter dado lugar as nuvens pretas carregadas de chuva deixando a pequena cidade onde se encontrava o hotel nenhuma estrela escuro e nebuloso.
O relógio antigo na parece marcava 11:45 quando John encontrou o que procurava. Era um pequeno livro com pouquíssimas páginas chamado " Rituais e suas exceções", onde ele desesperadamente procurava por uma página em especial.
-Encontrou? Tem c-como desf-sfa, tem como desfazer?
-Sim, acho que sim, mas tem que...bem, um de nós têm que usar a fac...
-Para quê
-Para talvez, talvez...matá-lo...
Era 11:52 quando os trovões e raios da chuva que se seguia começavam a incomodar os ouvidos de que os ouviam. Na estreita esquina que ficava a apenas 100 metros do lugar, podia-se ver um homem formar-se da neblina. Chapéu, casaco, botas e uma maleta na mão. Ele normalmente se dirige para a entrada do hotel e sobe pelas escadas como se conhecesse .tudo por ali.
No 320, John e Cindy esperavam calados os últimos 2 minutos até o meio-dia.
-Está na ho...Antes que John terminasse de falar, eles ouviram 3 batidas tão fortes na porta que por milagre continuava inteira mas, naturalmente, eles não abriram. Antes que eles tivessem tempo para pensar em qualquer coisa, a porta já havia caído no chão e ali estava, aquele homem estranho sentado a mesa como se desejasse conversar. John então, lentamente, tratou de se sentar.
-John, o que vai ser? Sua voz grossa e atormentadora enchia a sala enquanto seus olhos pretos procuravam por algo.
-Onde está Cindy? Ela sabe que não tem como escapar. Você devia cuidar melhor da sua mulher.
-Eu, eu... A GENTE NÃO QUER MORRER!!! Antes mesmo de terminar a frase, John havia se levantado com medo da resposta, mas o homem continuava ali, parado. Houve um silêncio. John encarava aquela pessoa com muito medo. Ele parecia decidido a não reclamar a vontade deles e sendo assim, continuava parado. Cindy então entrou pela porta com um olhar de perturbação. A faca com o sangue escorrendo como se tivesse sido derretido em fogo alto. Antes que o homem pudesse notar sua presença, ela de um pulo crava a faca com todas as suas forças em suas costas fazendo-a perfurar o seu coração. John então se curvou como se sentisse muita dor seguido por Cindy que já estava no chão, e, enquanto eles caiam, o homem se desmaterializou deixando apenas um cheiro podre de enxofre no ar.
Era 07:30 da manhã seguinte. John e Cindy estavam em casa. Uma bem longe daquela cidade. Eles não sentiam mais medo, apenas uma sensação de estarem sendo observados. De que além daquela porta que dava acesso a rua e que eles, por algum motivo não conseguiam passar, havia alguém, algo que os guardavam.
No pequeno hotel nenhuma estrela, um tumulto de carros de policia e ambulâncias. Algo tinha ocorrido no quarto 320. Haviam encontrado um casal com os rostos desfigurados e com todos os seus membros torcidos a ponto de não estarem mais grudados aos corpos. Após a retirada dos corpos, a polícia não se deu o trabalho de investigar o ocorrido, afinal, quem naquele lugar notaria a ausência deles?
Tudo parecia ter silenciado novamente. Tudo parecia estar normal. Nenhuma pessoa se lembraria daquele dia se ninguém notasse aquele papel solto na mesa de centro com apenas a última frase destacada: "Vocês podem escolher desistir, vocês podem escolher me matar, assim eu prometo que não irão sofrer, mas não há como escapar".
-Isto é real? Você esta realmente aqui?
Enquanto ele falava, ela continuava a dormir, pois o tom em que suas palavras saiam de sua boca seriam confundidas com um sussurro por uma pessoa normal, com problemas normais...
Era 6:30 da manha. Na cama grande de casal só havia uma mulher que, aos olhos de muitos poderia ser uma das mais belas que ja existiu. Os minutos passavam rapido. Enquanto isso, o sol entrava pela janela e assim acordando Cindy que, quase que instantâneamente, entra pela porta do banheiro e começa a lavar o rosto enquanto sussurra:
-Isto é real? Isto é real?
O que antes parecia um lugar agradável e silencioso, agora se tornava um lugar com um ar pesado e que poderia deixar até a pessoa mais equilibrada do mundo em estado de insanidade mental. Havia chegado o dia e eles não teriam como escapar.
John estava fora de órbita concentrado procurando algo pela sala quando Cindy entrou. Ela estava muito pálida, com as pernas tremendo, olhar profundo como se sua alma tivesse deixado seu corpo e uma faca com sangue muito preto e seco como se já tivesse perfurado algo muito forte e maligno. Quando ele notou a presença dela, eles olharam-se como se estivessem se despedindo, mesmo que o silêncio fizesse entender que essa, definitivamente, não era a vontade deles.
_Isso não vai funcionar! Ela já não tinha mais esperanças, mas ele não lhe deu atenção, ela seguiu então para a mesa de centro e começou a ler, pela milésima vez, um retângulo de papel velho: " Ritual do desejo... 3 velas pretas, mesa pequena redonda, sal grosso...após ascender as 3... falando repetidamente a única coisa que deseja realmente...3 anos...você tem em mente que não tem saída? Você pode escolher desistir, você pode tentar me matar, assim eu prometo que não irá sofrer, mas não há como escapar".
O sol parecia agora ter dado lugar as nuvens pretas carregadas de chuva deixando a pequena cidade onde se encontrava o hotel nenhuma estrela escuro e nebuloso.
O relógio antigo na parece marcava 11:45 quando John encontrou o que procurava. Era um pequeno livro com pouquíssimas páginas chamado " Rituais e suas exceções", onde ele desesperadamente procurava por uma página em especial.
-Encontrou? Tem c-como desf-sfa, tem como desfazer?
-Sim, acho que sim, mas tem que...bem, um de nós têm que usar a fac...
-Para quê
-Para talvez, talvez...matá-lo...
Era 11:52 quando os trovões e raios da chuva que se seguia começavam a incomodar os ouvidos de que os ouviam. Na estreita esquina que ficava a apenas 100 metros do lugar, podia-se ver um homem formar-se da neblina. Chapéu, casaco, botas e uma maleta na mão. Ele normalmente se dirige para a entrada do hotel e sobe pelas escadas como se conhecesse .tudo por ali.
No 320, John e Cindy esperavam calados os últimos 2 minutos até o meio-dia.
-Está na ho...Antes que John terminasse de falar, eles ouviram 3 batidas tão fortes na porta que por milagre continuava inteira mas, naturalmente, eles não abriram. Antes que eles tivessem tempo para pensar em qualquer coisa, a porta já havia caído no chão e ali estava, aquele homem estranho sentado a mesa como se desejasse conversar. John então, lentamente, tratou de se sentar.
-John, o que vai ser? Sua voz grossa e atormentadora enchia a sala enquanto seus olhos pretos procuravam por algo.
-Onde está Cindy? Ela sabe que não tem como escapar. Você devia cuidar melhor da sua mulher.
-Eu, eu... A GENTE NÃO QUER MORRER!!! Antes mesmo de terminar a frase, John havia se levantado com medo da resposta, mas o homem continuava ali, parado. Houve um silêncio. John encarava aquela pessoa com muito medo. Ele parecia decidido a não reclamar a vontade deles e sendo assim, continuava parado. Cindy então entrou pela porta com um olhar de perturbação. A faca com o sangue escorrendo como se tivesse sido derretido em fogo alto. Antes que o homem pudesse notar sua presença, ela de um pulo crava a faca com todas as suas forças em suas costas fazendo-a perfurar o seu coração. John então se curvou como se sentisse muita dor seguido por Cindy que já estava no chão, e, enquanto eles caiam, o homem se desmaterializou deixando apenas um cheiro podre de enxofre no ar.
Era 07:30 da manhã seguinte. John e Cindy estavam em casa. Uma bem longe daquela cidade. Eles não sentiam mais medo, apenas uma sensação de estarem sendo observados. De que além daquela porta que dava acesso a rua e que eles, por algum motivo não conseguiam passar, havia alguém, algo que os guardavam.
No pequeno hotel nenhuma estrela, um tumulto de carros de policia e ambulâncias. Algo tinha ocorrido no quarto 320. Haviam encontrado um casal com os rostos desfigurados e com todos os seus membros torcidos a ponto de não estarem mais grudados aos corpos. Após a retirada dos corpos, a polícia não se deu o trabalho de investigar o ocorrido, afinal, quem naquele lugar notaria a ausência deles?
Tudo parecia ter silenciado novamente. Tudo parecia estar normal. Nenhuma pessoa se lembraria daquele dia se ninguém notasse aquele papel solto na mesa de centro com apenas a última frase destacada: "Vocês podem escolher desistir, vocês podem escolher me matar, assim eu prometo que não irão sofrer, mas não há como escapar".
Última edição por SpoilerandoMuviesBr em Ter Jun 11, 2013 3:20 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Por mais ótimo que pareça a oferta, nunca confie no mal.)
