- Spoiler:
- Eu sempre fui um menino medroso, toda vez que eu sentia medo eu colocava meus fone de ouvido e colocava a musica no máximo, mas... depois daquela noite de domingo, eu sei que nunca estarei seguro.
Tudo começou domingo anoite, era cerca de 23:45, todos da casa já haviam dormido, menos eu.Fui a cozinha beber água, mas para a minha surpresa eu achei uma faca enorme,aquelas de cortar carne , em cima da pia. Quando fui pega-la, tive uma visão... eu vi... toda a minha família esquartejada na sala de estar com sangue em todo lugar.Quando voltei desse "transe" em que tive a visão, a faca não estava mais la, depois disso praticamente corri para minha cama e coloquei meu fone, e depois de um tempo adormeci.
Bem meu sonho foi na verdade... um pesadelo. Eu estava em um corredor, comprido e escuro correndo, para alcançar uma porta, quando finalmente eu a alcanço. Eu atravesso a porta e paro no meu quarto, olho para a minha cama e vejo um menino parecido comigo quando vou escutar musica, sentado na cama e cercado pelo coberto, ele virou para a minha direção e percebo que ele não tem olhos, ele começa a rir, era uma risada maligna e saica
Tento sair do quarto, mas a porta esta trancada, sangue começa a escorrer das paredes e a risada aumenta cada vez mais, entrando em minha cabeça comecei a sentir dor me ajoelhei,tampei meus ouvidos e comecei a cantar a musica "Safe and Sound".Mas fui interrompido, ele puxou bruscamente mina cabeça para cima pelos cabelos, só que dessa vez ele estava segurando uma faca.
-Musicas não irão te proteger agora
Depois de dizer isso ele enfiou a faca em minha garganta
Continua...
Cap. 2 - Escola
- Spoiler:
- Segunda-feira
Acordei as 11:45 "Droga! Estou atrasado" coloquei meu uniforme, penteei o cabelo 12:00 "Pelo jeito não vou almoçar", escovei meus dentes. 12:45 "Ufa cheguei a tempo".
Sentei na minha cadeira, 1 fileira, coluna do meio, mas quando fui pegar meu material na mochila, a faca... aquela maldita faca estava lá, com o susto dei um pequeno pulo para trás e quando fui ver a faca tinha sumido
-Eai Leo!Ta tudo bem? Parece que viu um fantasma
Viro para trás, pra ver quem é, era Bruno, meu melhor e único amigo, e como sempre ele estava sorrindo
-Oi Bruno, to bem, só estou um pouco cansado
-Então ta
As aulas foram passando mas durante o meio do terceiro horário, comecei a ficar tonto e consegui permissão para ir no banheiro, ele estava deserto, me olhei no espelho e um olho meu estava totalmente negro, assustado lavei meu rosto e ele voltou a normal.
Durante o começo do recreio, comecei a subir a escada que dava no telhado da escola, onde eu costumava lanchar com o bruno. Mas a tonteira voltou e eu desmaiei no caminho.
Quando acordei eu já estava no telhado, mas tinha algo estranho nele, tinha sangue no chão, quando olhei para o lado vi Bruno com vários cortes no corpo, ele estava morrendo já tinha perdido muito sangue
-Bruno! Quem fez isso com você?!
Ao falar isso percebi que estava segurando uma coisa, era a faca, mas logo depois deu a perceber ela desapareceu em questão de segundos, quando me virei para Bruno ele estava apontando para mim
-F-foi v-você!
Cap. 3 - Mentiras
- Spoiler:
- Assustado eu não sabia oque fazer, pedir ajuda? Não, se eu conta-se oque aconteceu eles me chamariam de louco. Olhei ao redor, então eu vi um arbusto ele ficava em um terreno abandonado do lado do colégio, empurrei Bruno ate o canto do telhado
-Me desculpe Bruno - disse deixando lagrimas caírem de meu rosto, joguei o corpo sem vida de Bruno escola a baixo, o corpo caiu no arbusto que dessa maneira o escondia
Sem saber oque fazer desci a escada cambaleando, quando apareci no patio do colégio todo com sangue em minhas roupas e rosto, pessoas começavam a gritar, Raphaela a representante de classe, horrorizada chamou a diretora.
Os Professores de Português e Matemática, me colocaram em uma cadeira na sala dos professores e me deram um copo de água. Uns 5 minutos depois a Diretora Patricia chegou com três policiais.
"E agora oque eu faço?"
-Então... Leo - Disse um policial ao sentar do meu lado - Oque aconteceu?
"Minta"
-Bem... como todo dia eu e Bruno íamos lanchar no telhado, por causa da vista e poder conversa em paz - isso era verdade - Mas quando chegamos la, alguma coisa bateu em minha cabeça e eu desmaiei - isso também era tecnicamente verdade - Mas... quando acordei tinha sangue em mim e no chão... e Bruno havia desaparecido - Comecei a chorar, foi um pouco forçado pois já havia chorado muito.
"Boa garoto, mentiu bem"
"Quem é você? Porque esta nos meu pensamentos?"
-Você viu quem te atacou?
-Não
"Eu? Eu sou um demônio, um demônio que despertou de um sono profundo" E a risade de meu sonho começou a soar em minha cabeça
"E porque esta em minha cabeça?"
-Leo, queremos que você volte para casa e fique la até as investigações acabarem,e para te proteger sempre tera dois guardas te observando de longe ou de perto, depende da situação, ok?
-ok
"È que eu despertei em você, e agora você é meu" e a risada maligna recomeçou.
Cap. 4 - Espelho
- Spoiler:
- ----No quarto de Leo----
Sentei em minha cama, coloquei meus fones e comecei a escutar musica, meu olha estava fixo no meu reflexo na janela em meu quarto, mas tinha alguma coisa estava estranha nele a íris de meu olho estava vermelho e a parte branca estava preta
"Porque?"
"Porque oque? Se for oque estou pensando, só você, demônios e anjos conseguem ter ver assim"
"Não, mas também serve, porque você esta em meu corpo?"
Alguém bateu em minha porta
-Querido? Tudo bem com você?... Depois do que aconteceu com o Bru...- Minha mãe parou de falar, ela gostava muito de Bruno também, ele era uma ótima pessoa, ela gostava muito da companhia dele comigo,afinal ele era meu melhor amigo... meu único amigo - Leo?
Reparei que fiquei muito tempo quieto
-Eu to bem mãe, só quero ficar um tempo sozinho
"Sua mãe é chata"
"CALA BOCA! Ela só não gosta de morte, depois que meu pai morreu...Porque você esta no meu corpo!!"
"Eu não sei, só sei que alguém fez um ritual e eu parei na merda do seu corpo"
"Um ritual..."
Cap. 5 - Ritual
- Spoiler:
- ----------Flashback ON-----------
Eu estava em uma casa, parecia abandonada estava muito escuro para eu ver alguma coisa sem força meus olhos, o barulho de um trovão ecoou em seguida de um relâmpago que iluminou o local onde estava, revelando três silhuetas em minha frente
-Estão prontos?- Disse uma voz familiar... Bruno?!
-Sim - Disse eu e mais duas vozes femininas
Uma luz se criou no quarto, era de uma vela vermelha, que o Bruno havia acendido, ele estava com a roupa da escola, quer dizer que tínhamos feito o ritual depois da escola, em sua mão ele estava segurando aquela faca, aquela maldita faca que o mataria uns dias depois.
Ele furou seu dedo e uma gota de sangue brotou, e desceu passando por sua mão e caindo no meio de um pentagrama desenhado no chão, logo em seguida veio uma das meninas na qual não consegui ver o rosto, depois foi a outra menina quando Bruno furou seu dedo ela soltou um gemido de dor e deu um passo para trás, fazendo que a luz da chama mostra-se seu rosto era a Rapha, depois foi minha vez logo depois de minha gota cair no centro do pentágono, começamos a falar alguma coisa, mas não consegui escutar por causa da chuva que havia incrivelmente piorado e trovoes ecoavam pela casa
----------------Flashback OFF-------------------
Capitulo 6 - Estranhos Olhares
- Spoiler:
- Com o fim da cena do ritual,abri meus olhos, estava em minha cama. Olhei para o relógio em minha cabeceira, eram 3:00am, passei minhas mãos em meu cabelo,me virei de barriga para cima mantendo meu olhar fixo no teto.
"Isso não foi só um pesadelo, né?"
"Não"
"Lembrança?"
"Sim"
Respirei fundo, me espreguicei e levantei
-Hum, acho que vou tomar um banho
"Ninguém te perguntou"
"E ninguém falou com você"
------------------Na Escola---------------------------
Enquanto andava pelos corredores do colégio todos olhavam estranho para mim, alguns com medo,outros confusos e até mesmos bravo. Sinceramente eu não merecia esses olhares, eu não fiz nada
"Eles tem que ficar me encarando?!"
"Claro você é o menino assassino da vizinhança"
"Eu não matei ninguém, foi você!"
"Usando o seu corpo"
"Demônio maldito!"
"Isso para mim é um elogio" Então ele começou a gargalhar
Com a irritante conversa com o demônio, acabei me distraindo e trombei com alguém
-Ah, me desculpe...Sr. Policial, o que faz aqui?
-Conhece a aluna Raphaela Lopez? - Disse ele ignorando minha pergunta
-Sim, ela é...
-Ela foi encontrada morta na sala de sua casa, e o copro de seu amigo Bruno foi encontrado no terreno abandonado do lado do colégio
-Meu deus! - fingi um espanto com o encontro do corpo de Bruno, mas foi fácil, pois fiquei espantado com a morte de Rapha, quem sera que a matou?
-Não finja o espanto, suas digitais foram achadas em ambos os corpos - Ele pegou uma algema com uma mão enquanto pousava sua mão sobre a arma pendurada em sua cintura - Leonardo Guimarões, você estar preso por ser acusado pelas mortes de Raphaela Lopez e Bruno de Andrade
Capitulo 7 -Possessão
- Spoiler:
- - Não! – Empurrei o Policial, mas não foi apenas eu, alguma coisa o jogou na parede fazendo-o desmaiar, sem ligar para isso me virei para trás e comecei a correr, empurrei vários estudantes para eles saírem da minha frente e desci a escada que ia em direção a saída a tropeços para sair logo do colégio.Quando cheguei na saída vi varias viaturas na porta do colégio- Merda!
“Não volte!”
“Mas a policia”
“Eu cuido deles” Disse o demônio depois de dar uma risada
“Não acredito que estou confiando em você”
Quando sai do colégio eu parei, vários policais estavam com armas apontadas para mim, eu não sabia o que fazer o demônio estava quieto, eu simplesmente fiquei parado olhando para as caras dos policais
- Se renda agora, você está cercado! – gritou um policial
“Finalmente vou me divertir”
De repente algo começou a tomar conta de mim, eu comecei a sentir ódio pelas pessoas queria que todos morressem, não era mais só eu que estava controlado o meu corpo, nem mesmos só o demônio, éramos nós dois.Comecei a rir muito alto , meus olhos estavam totalmente negros e arregalados, os policais deram passos para trás
-Homens mortos não me dão ordens
Logo depois disso os carros dos policais começaram a explodir um por um, vários morreram e alguns sortudos infelizmente sobreviveram, eu simplesmente andei em direção em minha casa, nada mais poderia me enfrentar, ou pelo menos era isso que eu pensava
Última edição por Darkness22 em Sáb Abr 13, 2013 8:50 pm, editado 11 vez(es)