Terra maldita

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    prisioneiro do diabo

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    ltdn151
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    Mensagem por ltdn151 Qui Abr 25, 2013 2:16 pm

    1952, terça feira, dia 23 de dezembro. eu sai de casa para passar o natal com aminha família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia muito. derepente eu senti um calafrio. Comecei a suar frio e encostei na estrada.não passava um veículo e a chuva tinha apertado. Quase cego com a tempestade eu vi uma luz não muito longe dali. dirigi com muita dificuldade até chegar no portão do queparecia ser um mosteiro. eu bati a porta mas desmaiei antes que alguém pudesse chegar para ajudar.
    eu acordei com muita dor de cabeça em um quarto escuro. eu estava numa cama e pela janela podia ver que a chuva não tinha acabado. Quando tentei levantar a porta se abriu e um homem alto vestido de monge entrou no quarto. "e disse você deve deixar o mosteiro imediatamente." ele falou com uma voz preocupada. "eu disse estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor me deixa ficar.", eu já estava quase chorando. O monge não disse mais nada e saiu. Preocupado em ter que ir embora eu me levantei e sai do quarto. O lugar parecia um calabouço. eu não sabia o que fazer. Por instinto eu desci as escadas. Uma voz me chamou. Ela vinha de uma cela, a porta estava trancada e pela pequena grade um homem muito magro magro de cavanhaque disse para min. "Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se nós nao fugirmos logo. Por fa..."Antes que ele terminasse o monge alto gritou comigo. "Saia daí!!!" me agarrou pelo braço e me arrastou escada acima. eu não tinha forças para reagir e fui levado facilmente.
    Já em uma sala gigantesca repleta de monges eu me vi como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. "Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar". eu mal ouvi o homem e desmaiei novamente. acordei mais uma vez na masmorra.
    A porta do quarto estava aberta e eu sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, eu consegui chegar até a cela do homem magro. Mal me aproximei e eu fui surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda dnovo. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Com muito medo, eu corri até um pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois eu retornei com um pé de cabra.
    Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber oque fazer, eu comecei a correr também, mas acabei dando de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” eu gritava tentando me soltar do agarrão do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto me encarou... “Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar eu gritei... meu último grito de pavor. Naquele instante e eu acabei tendo um fulminante ataque cardíaco que levou minha alma literalmente para o Inferno, ao lado do, agora, meu eterno mestre, Satanás. Se você esta lendo isso agora ele também ira te buscar. eu não olharia para tras se fosse você

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