"...Sem coração, somos assim. Apenas correndo em direção ao nada, fazendo o que fomos treinados a fazer e designados a ter sucesso. Não importa o sofrimento, não importa a dor que causemos, somos apenas mais um tipo de marionete..."
John Perkins
Como explicar algo que é imoral, que é considerado
monstruoso
e errado pela maioria, como fazer disso um desejo. Não há maneira
de explicar o
que sinto nem o que faço apenas desculpas para ser o que sou e
fazer o que
faço.
No ano de 1988 eu nasci como
qualquer um de vocês um ser
humano bondoso e cheio de emoções, por cinco anos
fui assim feliz, mesmo não me
lembrando de muito desses anos.
Em meados de 1993 algo me mudou, ocorreu meu renascimento,
em
um acidente de carro brutal onde apenas uma criança sobreviveu, sobreviveu
e
ficou órfão, a visão turva desse acidente, o momento de caos, sangue,
lagrimas
e restos de quem um dia me amou.
Logo
fui mandado para minha nova casa, com muitos como eu “os
sem ninguém”, onde
não fiquei muito tempo. Fui entregue para minha nova família,
como um pedaço
de carne sem valor, agora tinha novos pais um casal de irmãos, a
família
perfeita. Por alguns anos me senti deslocado, mas com o tempo eu
aprendi a
ter o sucesso, simplesmente copiando os que estavam a minha
volta.
Na minha adolescência, um tanto quanto
solitária, aprendi a
me divertir com animais, o que chamo de minha primeira
vez. No condomínio de
casa de classe media alta no qual eu morava, havia
muito gatos, e cães de rua
pequeno. Um passatempo que duraria alguns anos,
mais infelizmente apenas uma paliativo.
Os
gemidos e gritinhos um tanto quanto cômico dos animais em
seus últimos
segundos me dava um sentimento, um prazer algo que me deixava ser
como os
outros em minha plenitude, não apenas uma mascara, uma casca oca,
vazia, uma
copia. O sangue e os olhos já sem vida me dava a impressão de sugar
algo que
foi tirado de mim a muito tempo.
John Perkins
Como explicar algo que é imoral, que é considerado
monstruoso
e errado pela maioria, como fazer disso um desejo. Não há maneira
de explicar o
que sinto nem o que faço apenas desculpas para ser o que sou e
fazer o que
faço.
No ano de 1988 eu nasci como
qualquer um de vocês um ser
humano bondoso e cheio de emoções, por cinco anos
fui assim feliz, mesmo não me
lembrando de muito desses anos.
Em meados de 1993 algo me mudou, ocorreu meu renascimento,
em
um acidente de carro brutal onde apenas uma criança sobreviveu, sobreviveu
e
ficou órfão, a visão turva desse acidente, o momento de caos, sangue,
lagrimas
e restos de quem um dia me amou.
Logo
fui mandado para minha nova casa, com muitos como eu “os
sem ninguém”, onde
não fiquei muito tempo. Fui entregue para minha nova família,
como um pedaço
de carne sem valor, agora tinha novos pais um casal de irmãos, a
família
perfeita. Por alguns anos me senti deslocado, mas com o tempo eu
aprendi a
ter o sucesso, simplesmente copiando os que estavam a minha
volta.
Na minha adolescência, um tanto quanto
solitária, aprendi a
me divertir com animais, o que chamo de minha primeira
vez. No condomínio de
casa de classe media alta no qual eu morava, havia
muito gatos, e cães de rua
pequeno. Um passatempo que duraria alguns anos,
mais infelizmente apenas uma paliativo.
Os
gemidos e gritinhos um tanto quanto cômico dos animais em
seus últimos
segundos me dava um sentimento, um prazer algo que me deixava ser
como os
outros em minha plenitude, não apenas uma mascara, uma casca oca,
vazia, uma
copia. O sangue e os olhos já sem vida me dava a impressão de sugar
algo que
foi tirado de mim a muito tempo.