Vou lhe contar uma história. Você pode desligar as luzes, mas não é necessário. Afinal, é apenas uma pequena história para dormir.
"Quando o sono bateu, você saiu do computador e foi para a cama. Deitou-se e ficou de olhos abertos por alguns instantes. Seus olhos começaram a pesar mais e mais, então você finalmente os fechou.
Algumas horas se passaram e você conseguiu pegar no sono. Ora virava para um lado, ora falava algumas coisas incompreensíveis. Eu sabia que poderia agir naquele momento, você estava num sono profundo.
Sentei-me no canto de sua cama e comecei a cantar uma canção. Sabe, aquela que a sua mãe costumava cantar para você. Uma música tão bonita, não?
Fiquei parado por alguns minutos, apenas para ter certeza de que você não ia acordar no meio da noite. Seus braços estavam descobertos. Escorreguei as minhas mãos por eles. Aproximei-me da sua face e não consegui me conter: sussurrei no seu ouvido "eu estou aqui". Deixei as coisas mais divertidas nesse ponto, porque, no fundo, você tinha me ouvido. Apesar de não se lembrar agora, claro.
Deitei-me ao seu lado e lá fiquei por alguns segundos, até você começar a abrir os olhos, sentar-se e envolver seus braços pelo corpo, indicando que estava com frio.
É, parece que você sentiu a minha presença.
Descobriu-se e se sentou na beirada da cama, coçou os olhos e colocou seus chinelos.
Você andou até a porta e olhou para trás. Eu realmente não sabia o que você estava procurando, já que eu estava ao seu lado o tempo todo.
O som dos seus passos ecoaram pelo corredor. Você estava em meio a penumbra, quer dizer, nós estávamos. Você tentou achar a porta e, em seguida, o interruptor no banheiro.
As luzes se acenderam e lá estava você, olhando ao redor do banheiro. Tolo.
Deu um suspiro de alívio e voltou para o quarto. Sentou-se na beirada da cama e se cobriu novamente.
Essa era a minha deixa.
Comecei a abrir a porta do seu armário, bem de leve. Você se sentou na cama e seus olhos se arregalaram. Depois, bati bem forte. Era só para você ver quem estava no controle. Depois, fui para a sua cama e me debrucei nas suas costas, envolvendo os meus braços pela sua barriga. Você olhou para trás. Tolinho. Você sabe muito bem que não pode me ver, mas sabe que pode me sentir. Quantas vezes você já se sentiu observado? Muitas, não? Em todas elas eu estava lá, bem ao seu lado.
Peguei o seu cobertor e o arrastei pelo chão. Você saiu correndo e se trancou no armário. Novamente, você foi tolo.
Te esperei adormecer. Coloquei você em sua cama e te cobri. Não havia mais tempo para me divertir com o seu medo.
Ao amanhecer, você acordou suando e disse "ainda bem que foi só um pesadelo".
Eu sei que vou te pegar. Você sabe disso também. Quando eu te pegar, não perca o seu tempo olhando para trás, pois eu vou estar sempre ao seu lado."
Agora, criança, seus olhos estão pesando. Você irá caminhar até a sua cama e irá ficar com os olhos abertos por alguns instantes, após isso você irá dormir e é aí que a diversão começa. Nós nos divertiremos que nem na noite passada!
"Quando o sono bateu, você saiu do computador e foi para a cama. Deitou-se e ficou de olhos abertos por alguns instantes. Seus olhos começaram a pesar mais e mais, então você finalmente os fechou.
Algumas horas se passaram e você conseguiu pegar no sono. Ora virava para um lado, ora falava algumas coisas incompreensíveis. Eu sabia que poderia agir naquele momento, você estava num sono profundo.
Sentei-me no canto de sua cama e comecei a cantar uma canção. Sabe, aquela que a sua mãe costumava cantar para você. Uma música tão bonita, não?
Fiquei parado por alguns minutos, apenas para ter certeza de que você não ia acordar no meio da noite. Seus braços estavam descobertos. Escorreguei as minhas mãos por eles. Aproximei-me da sua face e não consegui me conter: sussurrei no seu ouvido "eu estou aqui". Deixei as coisas mais divertidas nesse ponto, porque, no fundo, você tinha me ouvido. Apesar de não se lembrar agora, claro.
Deitei-me ao seu lado e lá fiquei por alguns segundos, até você começar a abrir os olhos, sentar-se e envolver seus braços pelo corpo, indicando que estava com frio.
É, parece que você sentiu a minha presença.
Descobriu-se e se sentou na beirada da cama, coçou os olhos e colocou seus chinelos.
Você andou até a porta e olhou para trás. Eu realmente não sabia o que você estava procurando, já que eu estava ao seu lado o tempo todo.
O som dos seus passos ecoaram pelo corredor. Você estava em meio a penumbra, quer dizer, nós estávamos. Você tentou achar a porta e, em seguida, o interruptor no banheiro.
As luzes se acenderam e lá estava você, olhando ao redor do banheiro. Tolo.
Deu um suspiro de alívio e voltou para o quarto. Sentou-se na beirada da cama e se cobriu novamente.
Essa era a minha deixa.
Comecei a abrir a porta do seu armário, bem de leve. Você se sentou na cama e seus olhos se arregalaram. Depois, bati bem forte. Era só para você ver quem estava no controle. Depois, fui para a sua cama e me debrucei nas suas costas, envolvendo os meus braços pela sua barriga. Você olhou para trás. Tolinho. Você sabe muito bem que não pode me ver, mas sabe que pode me sentir. Quantas vezes você já se sentiu observado? Muitas, não? Em todas elas eu estava lá, bem ao seu lado.
Peguei o seu cobertor e o arrastei pelo chão. Você saiu correndo e se trancou no armário. Novamente, você foi tolo.
Te esperei adormecer. Coloquei você em sua cama e te cobri. Não havia mais tempo para me divertir com o seu medo.
Ao amanhecer, você acordou suando e disse "ainda bem que foi só um pesadelo".
Eu sei que vou te pegar. Você sabe disso também. Quando eu te pegar, não perca o seu tempo olhando para trás, pois eu vou estar sempre ao seu lado."
Agora, criança, seus olhos estão pesando. Você irá caminhar até a sua cama e irá ficar com os olhos abertos por alguns instantes, após isso você irá dormir e é aí que a diversão começa. Nós nos divertiremos que nem na noite passada!