Este é um Creepypasta criado por mim um pouco à pressa e que tem apenas o primeiro episódio.
Dependendo do feedback, continuarei a história.
Saudações
Dependendo do feedback, continuarei a história.
Saudações
- Spoiler:
- Ghost, o fantasma assassino .
Março de 1994
“Eu não consigo mais controlar os demónios da minha cabeça. Esta vontade persegue-me incessantemente, não me deixa em paz.
Como ? Como é possível controlar esta vontade de matar ? De ver sangue ...
Odeio este mundo e todos os que nele habitam. Quero matar um por um , bem devagar ...”
Esta foi a mensagem encontrada pela polícia local de uma pequena cidade perdida algures no norte de Portugal . Ao que consta, foi escrita por Richard “Ghost” .
Comecemos pelo princípio :
Richard era um jovem normal aquando dos seus 16 anos . Frequentava o colégio pago pelos pais, tinha os seus amigos, saía à noite ...
Até que numa noite de sábado, em que decidiu ficar por casa a navegar na internet e a fumar os seus baseados tranquilamente ao invés de ir sair com os seus amigos, Richard “conheceu” Jeff , o assassino .
Richard não era muito de ligar a contos de terror ou creepy pastas, mas a história de Jeff foi diferente para ele . Ao conhecê-la , ele deslumbrou-se inexplicavelmente pelos actos maquiavélicos de Jeff .
Desde a forma como ele torturava e matava as suas vítimas até ao terror que a sua frase provocava . “Shhhh, vá dormir!”.
Estas palavras ecoaram estranhamente na mente de Richard . Talvez fosse já o efeito das substâncias psicotrópicas a actuar na sua mente, mas aquelas palavras de Jeff tiveram um impacto significativo na cabeça de Richard.
Os dias passaram e Richard não tirava do pensamento a história de Jeff.
Todas as noites, no fim da escola, ele corria para a internet mal chegava a casa, procurando mais e mais sobre Jeff. Ele interessava-se agora, como nunca antes se interessou, por este lado oculto da mente humana .
Como é que alguém seria capaz de ter prazer em matar outros seres humanos?
Era estranho como, de repente, Richard se sentia curioso em saber o que Jeff sentia ao matar, ao torturar ...
O tempo passava e Richard parecia estar a ficar louco . Afastara-se de toda a gente e tornara-se depressivo.
Refugiava-se no seu canto, sem querer ser incomodado. Deixou de sair e de se divertir com os antigos amigos.
Richard já não se preocupava com nada.
O seu aspecto deixou de importar, a escola deixou de ser uma prioridade ... Richard estava vidrado em Jeff . Este, para ele, virou um ídolo como aqueles que todos os adolescentes têm. Mas não era normal ter um assassino como Jeff.
Os seus pais, sempre atarefados, nem se aperceberam nas mudanças comportamentais de Richard . Este fazia o que queria e ninguém o controlava.
Até que, na véspera de Halloween, Richard convidou todos os seus colegas de turma a participarem numa festa temática em sua casa.
Teriam que ir todos com disfarces alusivos á data e celebrariam em ambiente festivo esta data .
O convite soou deveras estranho a todos pois Richard à muito que deixara de manter contacto com o resto do mundo mas como se tratava de uma festa, tomaram o convite como uma tentativa de reconciliação e uma melhoria no estado psicológico do Richard.
Chegada a hora da festa, mais de 20 colegas apareceram em casa de Richard, trajados a rigor .
Os pais deste haviam viajado para fora do país, aproveitando assim o feriado a dois .
Richard tinha a casa só para si, como tinha dito aos seus colegas, e por isso poderiam beber alcoól e consumir drogas à vontade.
A meio da noite, Richard desapareceu por completo.
Ele tinha-se disfarçado de forma estranha. Vestiu um fato preto e pintou-se todo de um branco pálido, sombreando apenas as pálpebras.
Havia quem dissesse que estava mascarado de cadáver mas ele insistia que era “um tenebroso fantasma humano”.
Os seus colegas riam-se desta descrição mas Richard levava a mal e daí ninguém ter estranhado o seu desaparecimento. Julgaram certamente que ele tinha amuado e se tinha refugiado no seu quarto.
Às 3 horas em ponto, a luz na casa foi abaixo.
Estavam todos às escuras e só se ouviam as vozes dos presentes em conversas cruzadas acerca do sucedido.
De repente, através de um altifalante, a voz de Richard ouviu-se:
“AHAHAHAHA ! Estão a gostar da festa ? Está do vosso agrado ? Pois bem , sejam bem vindos senhoras e senhores, este é o teatro dos horrores ! Eu sou o Richard mas podem tratar-se por “Ghost”.”
A voz calou-se por uns segundos.
Todos se perguntavam o que estava a acontecer e de repente a voz fez-se ouvir de novo :
“Quantos de vocês valorizam a própria vida ? Quantos estariam dispostos a arriscá-la a torco da própria sobrevivência ? Alguém ?
Pois bem, informo vossas excelências que o jogo vai começar ! O prémio final é a sobrevivência mas há também um prémio de consolação para os perdedores – a morte !”
Alguns dos presentes começaram a fugir da casa, até que, quando apenas restavam ainda cinco pessoas as portas e janelas se trancaram sozinhas, impossibilitando assim a fuga dos menos audazes.
A voz ecoou novamente:
“Pois bem, vejo que temos aqui cinco almas corajosas . Estão então dispostos a tentar sobreviver ao jogo da morte . Feliz Halloween , o jogo vai começar !”
Subitamente , uma luz acendeu-se sob a mesa da sala e os presentes repararam que seis cadeiras a rodeavam.
Isso fazia-os crer que Richard estava dentro de casa e próximo deles por sinal.
Tentaram então procura-lo pela casa e repararam que o seu quarto estava trancado.
Eles sabiam que ele lá estava e então tentaram arrombar a porta. Mas esta era estranhamente resistente e estes não a conseguiam derrubar e foi então que se ouviu de novo a voz de Richard :
“Informo vossas excelências que pretendo dar ínicio ao jogo.
Será do vosso agradado saber que a porta que tentam arrombar é bastante resistente e por isso são inuteis as vossas tentativas de entrarem no meu quarto. Também penso que vos agradará saber que a casa está vigiada por câmaras em todas as divisões e que eu vos posso ver no ecrã do meu computador. Tive bastante tempo para pensar em tudo e por isso preveni-me bem.
Se não pensam em entrar no jogo que preparei com tanto carinho e amor, deverão saber também que derramei gasolina por toda a casa e que tenho uma isqueiro em meu poder. Qualquer tentativa de fuga, apesar de todas as portas estarem trancadas, implicará um atear de fogo da minha parte, fazendo com que todos morrámos queimados e asfixiados dentro desta casa.
Por isso , divirtam-se e sigam para a sala.”
Os presentes olhavam horrorizados uns para os outros. Como seria possível a mente de um rapaz de 16 anos pensar em tal malvadez ?
Atemorizados, seguiram em fila para a sala onde apenas a mesa continuava iluminada e rodeada pelas cadeiras.
Reparam que numa das cadeiras se encontrava um boneco sem cara, semelhante ao Slenderman . Em cima da mesa estava um revolver e ao pegarem nele repararam que tinha apenas quatro balas.
Voltaram a olhar-se horrorizados uns para os outros. Isto significava apenas uma coisa – só um sobreviveria !
A voz de Richard fez-se ouvir novamente :
“Pois bem, o jogo é simples . Todos vão sentar-se nas cadeiras e eu vou escolher alguém aleatoriamente. Aí, direi a essa pessoa que escolha outra para matar. Caso ela rejeite, relembro que a casa arderá e morreremos todos.
Para melhorar o jogo, debaixo de cada cadeira encontra-se um revólver com apenas uma bala. Para se defender, aquele que for escolhido para morrer poderá usar o seu revólver mas lembrem-se, só têm uma defesa possível.
Farei isto repetidamente até que sobre apenas um. Esse verá as portas da liberdade abertas e a sua vida intacta ! Só o mais audaz sobreviverá .
Divirtam-se . Ahahahahaha...”
Continua ...