Desde pequena não sou comum. Eu sei, eu sempre soube. Não somente eu, mas minha avó também. Quando eu era mais nova minha avó, enquanto viva, sempre me falava você é especial, muito especial mesmo. Eu não entendia até que fiz 5 anos. Tudo começou de repente. As memórias não eram minhas eu tinha certeza. Aquela criança tinha quase a mesma idade que eu. A dor dela era imensa e eu não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que fazer. Quando fui visitar minha avó contei a ela o que tinha acontecido. Ela me olhou e falou baixo, quase como se fosse para si mesma;
- Então já começou.
Ela então se pôs a me explicar o que havia acontecido e o que aconteceria dali pra frente. Minha avó era descendente de indígenas e começou a me contar as história de "meu passado", na verdade do passado da nossa família. Eu me lembro claramente das palavras dela, como se tivesse as ouvido ontem.
- Querida... Bem tenho lhe explicar isso. Nossa família há algumas gerações tem uma série de acontecimento classificados como corpo aberto hoje em dia. Ter nosso "corpo aberto" quer dizer que espíritos de pessoas que morreram antes de nós e ainda circulam pela terra em busca de iluminação, bem...eles...podem entrar e sair do nosso corpo. Em gerações passadas de nossa família era certo que todas as mulheres nascidas na família teriam o corpo aberto, mas com o passar do tempo isso foi se perdendo. Agora apenas algumas poucas de nós ainda tem isso, pode vir a ocorrer no futuro com sua filha, ou não, nunca se sabe. Mas eu preciso que você entenda isso agora NUNCA, mas NUNCA mesmo se deixe levar pelas vozes dos espíritos, você pode não voltar mais. Tenha cuidado, evite ficar perto das pessoas nesses momentos. Você tem um tempo limitado para se afastar antes que seu corpo seja possuído temporariamente. Não fique perto d objetos que possam machucar você ou qualquer outro pessoa. Na maioria das vezes os espíritos apenas buscam ajuda, porém as vezes eles são maus.
Eu ainda não tinha entendido direito o que ela queria dizer,mas tentei seguir os conselhos dela. Acontecia algumas vezes, normalmente possessões leves, principalmente crianças de idade aproximada da minha perguntando por seu pai ou por sua mãe.
Dois anos depois eu já tinha me acostumado àquilo. Minha vó tinha morrido. Três meses após a morte de minha vó e eu ainda estava pensativa sobre ela. Eu sentia saudade, afinal eu tinha só 7 anos e amava minha vó com todo meu coração. Estava tão distraída que tinha me esquecido de manter os espíritos ruins afastados.
Eu fui pega desprevenida. O espírito de um assassino acabou possuindo meu corpo enquanto brincava com meu amigo e com o seu primo. Eu sentia uma raiva extrema sem motivo algum. Eu queria matar alguém. O primo de meu amigo estava perto de mim e percebeu que eu estava estranha e veio ao meu lado perguntar o que foi. A raiva do espíritos se descontrolou totalmente. Eu comecei a bater no primo do meu amigo. Eu estava batendo dele com uma força que não era minha. Eu acabei quase matando o primo do meu amigo. Ele foi levado as pressas pro hospital com 3 costelas quebradas, uma delas estava quase perfurando o pulmão dele.
Essa foi a única vez que as possessões saíram de controle. Ainda acontece as possessões leves, mas ainda bem nada muito forte dessa forma de novo. Afinal quem sabe o que acontecerá na próxima?
- Então já começou.
Ela então se pôs a me explicar o que havia acontecido e o que aconteceria dali pra frente. Minha avó era descendente de indígenas e começou a me contar as história de "meu passado", na verdade do passado da nossa família. Eu me lembro claramente das palavras dela, como se tivesse as ouvido ontem.
- Querida... Bem tenho lhe explicar isso. Nossa família há algumas gerações tem uma série de acontecimento classificados como corpo aberto hoje em dia. Ter nosso "corpo aberto" quer dizer que espíritos de pessoas que morreram antes de nós e ainda circulam pela terra em busca de iluminação, bem...eles...podem entrar e sair do nosso corpo. Em gerações passadas de nossa família era certo que todas as mulheres nascidas na família teriam o corpo aberto, mas com o passar do tempo isso foi se perdendo. Agora apenas algumas poucas de nós ainda tem isso, pode vir a ocorrer no futuro com sua filha, ou não, nunca se sabe. Mas eu preciso que você entenda isso agora NUNCA, mas NUNCA mesmo se deixe levar pelas vozes dos espíritos, você pode não voltar mais. Tenha cuidado, evite ficar perto das pessoas nesses momentos. Você tem um tempo limitado para se afastar antes que seu corpo seja possuído temporariamente. Não fique perto d objetos que possam machucar você ou qualquer outro pessoa. Na maioria das vezes os espíritos apenas buscam ajuda, porém as vezes eles são maus.
Eu ainda não tinha entendido direito o que ela queria dizer,mas tentei seguir os conselhos dela. Acontecia algumas vezes, normalmente possessões leves, principalmente crianças de idade aproximada da minha perguntando por seu pai ou por sua mãe.
Dois anos depois eu já tinha me acostumado àquilo. Minha vó tinha morrido. Três meses após a morte de minha vó e eu ainda estava pensativa sobre ela. Eu sentia saudade, afinal eu tinha só 7 anos e amava minha vó com todo meu coração. Estava tão distraída que tinha me esquecido de manter os espíritos ruins afastados.
Eu fui pega desprevenida. O espírito de um assassino acabou possuindo meu corpo enquanto brincava com meu amigo e com o seu primo. Eu sentia uma raiva extrema sem motivo algum. Eu queria matar alguém. O primo de meu amigo estava perto de mim e percebeu que eu estava estranha e veio ao meu lado perguntar o que foi. A raiva do espíritos se descontrolou totalmente. Eu comecei a bater no primo do meu amigo. Eu estava batendo dele com uma força que não era minha. Eu acabei quase matando o primo do meu amigo. Ele foi levado as pressas pro hospital com 3 costelas quebradas, uma delas estava quase perfurando o pulmão dele.
Essa foi a única vez que as possessões saíram de controle. Ainda acontece as possessões leves, mas ainda bem nada muito forte dessa forma de novo. Afinal quem sabe o que acontecerá na próxima?
