Terra maldita

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    O demônio do quarto

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    Mensagem por MrExtreme Dom Nov 18, 2012 8:17 pm

    Era uma pequena cidade que agora brilhava com suas luzes noturnas, na
    escura noite aveludada e negra. Na mais alta, nobre e bela arte da
    cidade, havia uma rua demasiado bonita, com suas grandes e elegantes
    casas. No fim da rua, erguia-se bonita e até imponente a maior das casas
    da rua, cercada por uma bela cerca preta de ferro.


    Na frente do portão, estava um homem, admirando a casa. Por toda a
    sua infância, Charles admirara a casa, e prometera a si mesmo que um dia
    a compraria. E esse dia havia, finalmente, chegado! Charles havia
    adquirido a casa neste mesmo dia, durante a tarde.


    Deslizou a chave para dentro da fechadura do portão e o abriu. Ele
    estalou depois se abriu suavemente, sem ranger. Charles caminhou
    lentamente pelo caminho de pedras no jardim. Ele sentia frio, porém a
    beleza do jardim o prendia ali fora. Vislumbrou a lua através dos galhos
    secos de uma árvore, e isso o fez sentir-se feliz. Havia acabado de
    realizar seu sonho, ficaria feliz pelo menor arrulhar de um pombo.


    Chegou à pesada porta de carvalho da casa e começou a apreciar a
    maçaneta redonda e detalhada. Era bonita. Havia entalhes nela que a
    faziam parecer o sol, e ela brilhava tanto num bonito tom de dourado que
    parecia ter sido recentemente polida. Charles abriu a porta e ela girou
    nas dobradiças sem o menor sinal de ruído. “Essa casa é perfeita”,
    pensou o homem, e adentrou a sala alegremente, tão feliz que parecia
    flutuar.


    As paredes da sala eram rosadas, e faziam com que Charles se sentisse
    quente, aconchegado, e à vontade. A sala estava vazia, porém ele já
    imaginava a disposição dos sofás, mesas e prateleiras de livros, e a luz
    do sol entrando pela janela e iluminando tudo e criando uma faixa
    quente para seu talvez futuro gato. Um belo lustre de cristal pendia do
    teto, porém, como a casa há muito não fora habitada, ele estava vazio.


    O homem olhou para a escada e dirigiu-se a ela, apreciando o belo
    carpete e o corrimão de ébano, assim como a porta. No início e no fim do
    corrimão, havia duas águias douradas. Charles subiu a escada e chegou
    ao andar de cima. Havia uma sala com várias portas para vários quartos e
    um corredor, e no fim do corredor havia… Outro quarto que, porém,
    estava com a porta escancarada e a luz acesa.


    Charles adiantou-se até o quarto e chegando lá achou algo minimamente
    estranho. Havia uma luz acesa, e no canto do quarto havia várias velas
    apagadas e alguns fósforos. O chão de madeira estava sujo de algo
    vermelho, que parecia ser sangue, e no centro havia um caderno, também
    sujo daquela substância vermelha.


    O homem pegou o caderno e começou a lê-lo. Falava algo sobre um
    demônio das profundezas do inferno, que conseguiu fugir por conta de sua
    força e de seu poder. Não havia uma forma segura de selá-lo
    normalmente. Charles achou estranho, porém continuou lendo.


    O demônio bebia todo o sangue da pessoa por um pequeno corte, ou um
    pequeno furo, qualquer ferimento que conseguisse inferir à pessoa na
    hora, e impossibilitava que ela morresse, até que por fim comesse sua
    alma, ao ficar entediado. Ou então devorava a alma da pessoa, que
    passava o resto da vida vazia, sem sua alma, sem pensamentos, sem
    sentimentos, apenas existindo. Mantê-lo selado, era, porém, muito
    simples. Bastava manter aquele quarto iluminado.


    Charles lia isso, absorto, até que ouviu um zumbido fraco. Não
    prestou atenção. Estava aterrorizado pela história e também distraído.
    Ouviu o ruído novamente. Vinha da lâmpada. Ele olhou para cima ao ouvir o
    ruído uma terceira vez, e então a lâmpada queimou e a luz se extinguiu.
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    O demônio do quarto Empty Re: O demônio do quarto

    Mensagem por Zone Dom Nov 18, 2012 8:45 pm

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    Cara antes de postar pesquise e ainda foi o ambu que postou essa

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