Terra maldita

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    Inferno - Parte II

    Melancoliaamarela
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    Mensagem por Melancoliaamarela Ter Dez 04, 2012 4:48 pm

    Quinze anos depois...
    Amy acabara de se mudar para uma casa em Seattle. Era uma casa muito bonita. O casal que ali morava demorou a ceder a casa, pois diziam que ela era importante. Ainda faltavam fazer algumas reformas na casa, mais isso não era problema. Amy segurava sua cadelinha Lunnie no colo, enquanto esperava seus pais e seus irmãos. Ela era a mais nova de três irmãos. Melissa tinha 18 anos e Alex tinha 17. Ela tinha apenas 15. Seus pais eram estranhos, na cabeça dela. Eram harmoniosos. E para Amy, essa harmonia deles escondia muitas coisas erradas que ela sequer queria imaginar.
    Os pais a chamaram para entrar na casa, e ela correu até eles, chacoalhando um pouco Lunnie. Ela era uma vira-latas muito fofinha. Suas cores eram preto e branco. Ela era a única com quem Amy gostava realmente de ficar. Normalmente, ela dormia ao lado de dela.
    A família de Amy era meio relapsa em relação a ela, a atenção normalmente ia para os mais velhos, pois estavam quase terminando o colegial. Ela não ligava muito para isso. Ela preferia passar longas horas em seu quarto, sozinha, lendo algo, ouvindo música, ou até passar horas olhando para o teto.
    Ela finalmente pisou na casa nova, mas a sensação não foi boa... Um calafrio subiu pelo seu corpo, deixando-a quase que em pânico. Quis sair dali, mas... Impossível! Era sua nova casa. Querendo ou não. Lunnie ficou inquieta. Parece que ambas haviam percebido isso.
    Subiram as escadas e foram escolhendo os quartos. Amy acabou por ficar no quarto no fim do corredor.
    Chegando ao quarto, jogou a mochila na cama e deitou-se nela.
    _Amy, Amy, Amy... – Ela ouviu sussurros de uma garotinha.
    Assustou-se e se levantou. Lunnie correu até ela, e Amy a pegou no colo... O que era aquilo afinal?! Uma mistura de medo, terror e susto tomaram conta da jovem. Era estranho demais e ela não acreditava em fantasmas, espíritos, demônios e qualquer coisa assim. Não acreditava nem em Deus. Para ela, aquilo era uma completa utopia.
    Não sabia explicar aquilo, porém mesmo assim, continuou em seu quarto, arrumando seus armários...
    ***
    00h00min
    _Meggie... Meggie... – Ela ouvia alguém sussurrar novamente. Era uma voz bizarra, demoníaca. E pior... Vinda do além.
    Além?! Ela achava que era seu irmão tentando lhe pregar uma peça, pois na outra casa onde viviam, ele a assustava colocando barulhos de tiros, no meio da madrugada. Ela achava aquilo tão idiota. Mas essa ideia... Tinha sido boa. Ele havia se superado. Mas, isso não mudava o fato que ele conseguira deixá-la com medo.
    O clima em seu quarto pesava. Ela se sentia sufocada. A cada segundo que passava mais sufocada ela ficava. Atreveu-se a levantar, e estranhou que Lunnie não estivesse ali. O piso estava frio e as paredes pareciam ceder em cima de Amy. Foi até o armário. Vai ver as caixinhas de som do sussurro estivessem ali.
    Assim que o abriu, viu uma menininha bem pequenininha escondida ali dentro.
    _Ajuda, Amy. – Disse ela, olhando para Amy. – Ajuda Amy! Por favor.
    O olhar da garotinha era suplicante. Ela tinha cabelos castanhos encaracolados, a pele excessivamente branca... Pequenina. Porém horripilante, pois seu corpo estava banhado de sangue, e ela podia ver um terrível corte em seu pescoço e abdome. Viu que os pulsos também estavam cortados, quando ela estendeu a mão para Amy. Essa por sua vez, se afastou. Assustada e com medo.
    Ela largou as portas e correu em direção à porta. Destrancou-a e foi até o corredor. Um cheiro horripilante de enxofre estragava o cheiro daquele ambiente. Ela correu naqueles corredores longos, e estranhou não ter escutados os latidos de Lunnie. Ela estava em pânico por ter ouvido aquele sussurro e depois visto aquela menina que aparentemente estava morta. Seu corpo tremia, seus olhos lacrimejavam, o coração estava disparado e ela sentia como se alguém apertasse seu pescoço, asfixiando-a.
    Ela escutou mais barulhos, vindos da sala. Quando chegou ao início da escada, viu os pedaços de Lunnie espalhados pelos degraus. Assim que se virou para parede, viu escrito com sangue:
    VÁ EMBORA!
    Ela gritou.
    Continua...
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    Mensagem por Henryque Ter Dez 04, 2012 4:54 pm

    Shocked
    Nada mal...
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    Mensagem por Kamus Ter Dez 04, 2012 5:14 pm

    gostei da historia continue assim xD
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    Mensagem por Melancoliaamarela Ter Dez 04, 2012 6:20 pm

    Havia alguns meses que Meggie se negava a falar. Ninguém nunca soube direito o motivo nem quando exatamente a menina emudeceu. Ela se queixava das agressões constantes que recebia dos coleguinhas de classe. A mãe dizia-lhe que era apenas uma brincadeira, não importava o quanto à menina chorasse. O pai, não lhe dava atenção alguma, por causa de seu trabalho. Ele andava bebendo além da conta para afogar o estresse de seu trabalho. Porém, sua ira era descontada na pequena menina. E a cada dia que passava, sua fúria crescia e crescia. Até o dia em que o pai agrediu sua mãe bem a sua frente. Ela não se opôs; pelo contrário, ficou satisfeita com isso. Queria que a mãe provasse um pouco da dor que ela suportava dia após dia.
    Meggie quase nunca saía de casa, quando o fazia era para comprar mantimentos na mercearia que sua mãe mandava trazer para casa. A menina antes amável e meiga estava tornando-se um verdadeiro inferno.
    Com o passar dos meses ela ficava cada vez mais magra. Sua aparência sofrida era de dar dó na maioria das pessoas que a viam. Não brincava mais com suas tão amadas bonecas e já não se importava com as pessoas a sua volta.
    Em pouco tempo, os pais, os professores, e até mesmo as pessoas que a atormentavam começaram a sentir medo da pequena. Seus olhos refletiam algo ruim, algo sombrio. Diziam que o Diabo havia tomado a vida da Meggie. Tolos... Mal sabiam eles que ela brincava com o Diabo.
    Um dia como qualquer outro, sentada no chão de seu quarto debulhando-se em lágrimas, eis que ouve sua boneca favorita falar.
    _O que te aflinge, Meggie?
    Sentiria medo? Ela não sentiu. A boneca de cabelos escuros e encaracolados, encarava-a com os dois olhos verdes de vidro. A boca de porcelana não se movia, porém, podia se escutar a voz que vinha dela. Surpresa decidiu contar o que lhe atormentava.
    _Se alguém me faz triste, eu tenho o direito de matar? – Perguntou ela, com uma voz doce.
    _Talvez. – Respondeu a boneca.
    E a partir deste momento, a boneca conversava com a menina a cada minuto. Meggie começou a se trancar no quarto, e ficava lá por longas horas. Não comia quase nada... A mãe cada dia mais preocupada fez com que a filha orasse todas as noites. Sua avó passou a ligar todas as noites e lembrava-a das orações. Ela não se importava.
    _Não preciso de vocês. Tenho a minha amiga, e é apenas dela que preciso. – Pensou ela, um dia, ao desligar o telefone.
    Assim que entrou no quarto, a boneca disse:
    _Sim, você tem a mim. – Disse ela. – Não ligue para eles.
    Perplexa, Meggie colheu a boneca de sua cama e abraçou-a calorosamente.
    _Você quer que eu lhe mostre um lugar especial? – Disse a boneca.
    _Quero. – Meggie assentiu.
    A boneca parara de falar. Meggie olhou para trás, e no canto mais escuro de seu quarto havia um homem vestido com um terno. Era alto e robusto. Porém, não conseguia visualizar seu rosto. Ela assustou-se, mas logo caiu em si.
    _Amiga? – Era assim que costumava chamar a boneca.
    O homem, ou “a amiga” assentiu positivamente. Ajoelhou-se no chão e estendeu os braços para Meggie. Ela correu para ele, e logo que seus corpos se encontraram, ela caiu em sono profundo. Seu corpo ficou estirado no chão, inerte.
    Ela estava em um campo. Um campo lindo como nunca viu. Talvez a única lembrança feliz de Meggie. Porém, o que ela não sabia, é que “a amiga” era na verdade, o verdadeiro Diabo. Porém, ele estava encantado com tamanho sadismo da menina. E isso só crescia. E ele queria alimentar-se de seu ódio latente.
    Quando Meggie despertou de seu sonho no bosque, notou que estava deitada em sua cama, abraçando “a amiga”. Em silêncio, os dois pareciam completar-se. Ela adormeceu, e durante aquele dia ela foi feliz. Porém, não há felicidade que dure para sempre. No dia seguinte, o pai da menina chegou em casa novamente embriagado. Porém, desta vez, estava mais violento do que nunca.
    Chegou a casa batendo todas as portas, e gritando obscenidades. A pequenina assustou-se com algo tão repentino. Sua mãe estava dormindo, afundada em anti-depressivos. Meggie, por sua vez, estava debaixo da mesa da cozinha, brincando com a boneca. Seu pai viu seus pés debaixo da toalha de mesa. Andou rapidamente até ela, e pegou a menina pelos cabelos.
    Deu tapas em seu rosto, socos em seu abdome... Sem contar os chutes que diferiu na menina, quando estava caída no chão, sem consciência. Acordou no dia seguinte deitada em sua cama, enquanto sua mãe chorava e chorava. Meggie enxergava tudo de forma embaçada. Sentia que mais alguém estava com ela. Dentro dela.
    _Somos somente um agora, Meggie. – Duas almas conversavam, dentro de um mesmo corpo.
    Não demorou muito para que Meggie começasse a mostrar os primeiros sinais de sua revolta. Matou a facadas o cachorro de sua vizinha, desmembrando-o. Ela sentiu prazer ao fazê-lo. Sem contar que costumava espancar um de seus coleguinhas todos os dias... O Diabo gostava disso. Ela era uma pessoa tão apaixonada pela maldade, que ele queria também sentir a mesma paixão.
    Porém, chegou um dia, em que ele precisava libertar-se de seu corpo. Mas ela não deixava. Prendia-o dentro de si. Selou todas as saídas de sua alma, e então começou seu joguinho doentio. Diferia inúmeras agressões a ele e o chantageava. Até que um dia, por descuido, descobriu que se a boneca se quebrasse, ele iria embora.
    _Você não me deixará sozinha! – Ela gritava. – Você é meu!
    Um ano passou-se e o Diabo ainda estava sob as maldades de Meggie. Ela gostava de brincar com ele. Ficar sob os domínios dela trazia-o sofrimento. Ela era apaixonada pelo sofrimento dos outros. Ela não fazia nada além de cantar, brincar, arrancar os pescoços de suas bonecas e costurá-los novamente e prende-lo.
    Mas, ele maquinou durante dias, um jeito de libertar-se da menina. Fez com que, por descuido, ela derrubasse a boneca. Sua face de porcelana esmigalhou-se no chão. Meggie apavorou-se. Sentiu seu corpo tremer, e tudo dentro de seu corpo parecia explodir.
    _Não... Vou... Deixá-lo... Ir... – Ela tentava sussurrar, sem sucesso.
    O Diabo riu. Finalmente livre. E foi onde todo o verdadeiro tormento da menina começou.
    Continua...
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    Mensagem por Henryque Ter Dez 04, 2012 6:25 pm

    Eita ela tomo conta do Diabo!
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    Inferno - Parte II Empty Inferno - Parte IV

    Mensagem por Melancoliaamarela Ter Dez 04, 2012 6:40 pm

    Talvez tivesse sido uma noite calma no Hospital Swedesh se aquela garotinha não tivesse aparecido. Alana estava fazendo seu Plantão e eram em torno de três horas da manhã quando ela chegou. A menina de longos cabelos castanhos estava amarrada a maca, e alguns enfermeiros e médicos sussurravam à beira do corredor. Seu corpo estava coberto de sangue e a camisola branca colava-se a seu corpo minúsculo. Tinha uma expressão calma, e seus olhos fitavam o nada, sem vida. A cabeça virada para cima e o torço direito. Finas e horrendas formas. Ela sentiu um calafrio transpassar-lhe o corpo. “Se ela está morta, porque, diabos, ela está amarrada à maca?!” – Essa pergunta correu-lhe à cabeça. – “De qualquer forma, não é da minha conta. Se queimar no Inferno, não fará diferença.”
    Os corredores pareciam ter ficado mais frios. Deu-se conta que estava chovendo. Estranhou a mudança climática repentina, mas em sua cabeça, culpou a previsão do tempo por ter dito que seria um dia quente. Quando a maca da menina passou a sua frente, ela sentiu que o crucifixo em seu pescoço esquentou, de forma que ela suspirou um “Ai”. Os enfermeiros que a levavam, olhavam para frente, sem encará-la. Seu corpo não estava coberto pelo pano branco, o que fez com ela estranhasse mais ainda toda aquela situação.
    Logo a porta, havia um padre que exclamava e gesticulava sem parar, e ao seu lado, uma mulher aos prantos amparada por um homem. O médico ouvia atento as palavras que o padre dizia.
    _Alana! – O médico a chamou. - Pode vir aqui um minuto?
    “Mas o que está acontecendo aqui, hoje?!” – Perguntou-se irritada. Andou em direção ao médico, e sentiu que algo lhe observava. Olhou novamente para a maca da menina, que já cruzava o fim do longo corredor. Os olhos da menina estavam perdidos na figura de Alana. Ela ficou paralisada naquele infinito segundo, e suas mãos formigaram. Sua cabeça doeu, e Alana esqueceu seu olhar nos olhos da criança. Seu coração disparou dentro do peito e por um momento, ela esqueceu como se respirava.
    Quando cruzaram o corredor, ela respirou. Seu rosto perdeu até mesmo a cor... “Devo estar ficando paranoica.” Ela retomou o passo e andou até o médico. Disse-lhe que a menina ficaria no quarto 27, do último andar – que era reservado aos mortos. O último quarto do último corredor do hospital.
    _Mantenham todos longe daquele corredor, por favor. – Disse-lhe ele com olhar apreensivo. Ela apenas assentiu.
    ***
    Alana estava sentada em uma cadeira, um pouco antes do começo do corredor e conversava tranquilamente com mais dois enfermeiros. A chuva havia piorado muito... O clima daquele lugar pesava muito, e as paredes do corredor pareciam cambalear parecendo querer ceder. Um cheiro estranho de queimado pairava no ar, e tudo parecia quieto demais. Os ponteiros do relógio pareciam não querer seguir seu curso, e a cada batida de pé no andar de cima, tudo ali parecia ficar mais sinistro.
    Alana resolveu ir ao banheiro para lavar o rosto e pediu para que seus colegas a esperassem. Quando lá chegou, ficou cara-a-cara com o espelho. Sentiu-se incomodada. Abriu a torneira com a mão tremula e a água jorrava gelada, perdendo-se por entre seus dedos. Aparou a mão em forma de concha e molhou o rosto, ofegando. Sua visão parecia turva e seus sentidos estavam retardados pela sensação de medo. Mas, medo do que? O olhar daquela menina parecia tão vivo...
    A luz falhou por um momento, piscando duas ou três vezes. Alana encarou-a, ficando ainda mais trêmula, mas ignorou e secou seu rosto com papel toalha.
    Quando estava a caminho do último corredor, todas as luzes se apagaram. Viu que o gerador funcionara, pois via que o andar de cima estava iluminador, pois uma brecha de luz escapava pelo canto da escada. Não via nada... Começou a ouvir passos seguindo corredor à dentro e um rangido de porta. Segundos depois, um grito alto e sôfrego.
    Aquilo congelou lhe a alma e deu um pulo onde estava. Sentiu que uma mão agarrara seu braço com uma força grande. Queria desmaiar, queria morrer, queria fugir... Desejou de todas as formas nunca estar ali. De repente, uma pequena luz curiosa acende-se ao seu lado, e então ela suspirou de alívio quando ouviu a voz de seu colega de trabalho.
    _Alana, por favor, diga que é você. – Ouviu a voz masculina.
    _Sim, sou eu.
    Ouviu mais passos no fundo do corredor, e seu colega mirou a lanterna para este sentido. Nada enxergaram. A não ser a porta aberta do quarto vinte e sete. Eles se entreolharam, e Alana pegou um vassoura inerte que jazia à frente do quarto dez, que estava à cinco passos de distância deles.
    Sentiam muito frio, e viu que o corredor esfriava, pois as paredes começaram a soar. Sentia sua respiração fazer-se fumaça.
    ***
    Como dois desbravadores, eles andavam pelo corredor. Até mesmo os passos pareciam congelar abaixo de seus pés. O chão estava escorregadio... Alana rezava para que o quarto vinte e sete jamais chegasse. Ela ofegava, e podia sentir a respiração de seu colega.
    Quarto vinte e um, vinte e dois, vinte e três... Ouviu um rangido metálico estridente vindo de algum lugar a sua frente. Ela sabia de onde vinha. Vinte e quatro, vinte e cinco, vinte e seis... Respirou fundo. Vinte e sete.
    Alana encarou seu colega por um segundo, e ao empurrar a porta, não viu mais nada.
    ***
    Sua visão estava turva, sentia que seu nariz estava ferido por um cheiro muito forte e muito ruim. Tudo estava escuro demais, e apenas a luz de algum pequeno objeto iluminava o lugar minimamente. “Lanterna!” – Distinguiu o objeto.
    Notou que estava com algo em suas mãos. E o que tinha? Um braço. Viu pedaços de seus dois colegas espalhados por todo o quarto e viu que sua roupa estava cheia de sangue. Sentiu um sabor estranho e ao largar subitamente o braço de algum dos dois, correu a mão por sua boca, e um líquido pegajoso fez com que deslizasse mais fácil. “Sangue!” – Há cada segundo ela ficava mais e mais assustada.
    Viu que a porta estava fechada, e nela estava escrito: “Alana, que tal brincarmos com o diabo? Podemos ficar juntas no inferno para sempre. Amo você. Ass.: Meggie.”
    Quando olhos para o corpo da menina, ele estava desamarrado. A menina olhava para ela, sorrindo, abraçada a uma boneca.
    Gritou o mais forte que podia.
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    Mensagem por Henryque Ter Dez 04, 2012 6:48 pm

    Tensa, porém o final não ficou muito claro vamos dizer assim!
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    Mensagem por Anna Luizaa Sáb Dez 08, 2012 7:41 pm

    Muiiitoooooo booom essa historia me prendeu muito fiquei paralisada em frente ao computador lendo, fiquei com muito medo e a tenssão me fez "congelar" s;
    Anna Luizaa
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    Mensagem por Anna Luizaa Sáb Dez 08, 2012 7:41 pm

    Muiiitoooooo booom essa historia me prendeu muito fiquei paralisada em frente ao computador lendo, fiquei com muito medo e a tenssão me fez "congelar" s;

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